Economia

Índice de Custo da Construção desacelera para 1,09% em julho

A desaceleração foi determinada pelo grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, cuja taxa passou de 0,26% em junho para 0,12% em julho


	Construção: o INCC-M acumula alta de 4,94% no ano e de 6,85% em 12 meses
 (Antônio Cruz/Agência Brasil)

Construção: o INCC-M acumula alta de 4,94% no ano e de 6,85% em 12 meses (Antônio Cruz/Agência Brasil)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2016 às 10h32.

São Paulo - O Índice Nacional de Custo da Construção - Mercado (INCC-M) ficou em 1,09% em julho, mostrando desaceleração em relação à alta de 1,52% de junho, divulgou nesta terça-feira, 26, a Fundação Getulio Vargas (FGV).

O INCC-M acumula alta de 4,94% no ano e de 6,85% em 12 meses.

A desaceleração foi determinada pelo grupo Materiais, Equipamentos e Serviços, cuja taxa passou de 0,26% em junho para 0,12% em julho.

O índice relativo aos custos com Mão de Obra também registrou inflação mais baixa, com a variação saindo de 2,64% para 1,93% na passagem de junho para julho.

Cinco das sete capitais analisadas apresentaram aceleração em suas taxas de variação: Salvador (de -0,10% para 0,60%), Recife (de 0,08% para 0,09%), Belo Horizonte (de -0,01% para 0,00%), Rio de Janeiro (de 1,98% para 3,12%) e Porto Alegre (0,15% para 0,26%).

Em contrapartida, registraram desaceleração as cidades de Brasília (de 0,25% para -0,02%) e São Paulo (de 2,99% para 1,63%).

Materiais, Equipamentos e Serviços

Os itens que mais contribuíram para a desaceleração do INCC-M na passagem de junho para julho foram cimento portland comum (que manteve a taxa de -1,73%), aluguel de máquinas e equipamentos (de 0,19% para -1,08%), condutores elétricos (ainda que tenha acelerado a taxa de -1,82% para -1,66%), esquadrias de alumínio (de -0,01 para -0,59%) e metais para instalação hidráulica (0,12% para -0,37%), conforme divulgado pela FGV.

Dentro do INCC-M, o índice referente a Materiais, Equipamentos e Serviços variou de 0,26% em junho para 0,12% em julho. O subgrupo de Materiais e Equipamentos saiu de 0,21% para 0,15%, enquanto o referente a Serviços passou de 0,46% para -0,01%.

O índice referente à Mão de Obra também desacelerou na passagem de junho para julho, saindo de 2,64% para 1,93%. Ainda que em processo de desaceleração, a taxa bastante elevada reflete aumentos salariais em São Paulo, Rio de Janeiro e Salvador.

Individualmente, a FGV destacou o comportamentos de quatro itens que apresentaram desaceleração, mas ainda assim ficaram entre as maiores pressões positivas do INCC-M: ajudante especializado (de 3,07% para 2,16%), servente (de 2,96% para 1,67%), pedreiro (de 2,46% para 2,07%) e carpinteiro (de 2,97% para 2,17%).

Na passagem de junho para julho, o INCC-M recuou de 1,52% para 1,09%. O indicador é calculado com base nos preços coletados entre os dias 21 do mês anterior e 20 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasMateriais de construção

Mais de Economia

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi

Senado aprova 'Acredita', com crédito para CadÚnico e Desenrola para MEIs