Economia

Índice de confiança do setor de comércio tem recuperação

Segundo nota da CNC, a melhora se deve à proximidade das festas de fim de ano e aos estímulos de recuperação da atividade econômica


	Comércio de luxo em São Paulo: ainda segundo a pesquisa, 66,7% dos empresários consultados avaliaram como adequado o nível de estoque
 (Daniela Toviansky/EXAME.com)

Comércio de luxo em São Paulo: ainda segundo a pesquisa, 66,7% dos empresários consultados avaliaram como adequado o nível de estoque (Daniela Toviansky/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 30 de outubro de 2012 às 12h03.

Rio de Janeiro – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), medido pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), registrou o terceiro aumento consecutivo em outubro, chegando a 128 pontos em 200 possíveis, com crescimento de 2,2% em relação a setembro deste ano.

Segundo nota da CNC, a melhora se deve à proximidade das festas de fim de ano e aos estímulos de recuperação da atividade econômica, além do aquecimento no mercado de trabalho, situações favoráveis ao aumento das vendas.

Em relação a outubro do ano passado, o índice apresentou queda de 1,6%. O índice, que é mensal e construído em pesquisa com 6 mil empresas de todas as capitais do país, também apresentou recuo (-3,4%) na comparação entre os trimestres agosto-outubro de 2011 e 2012.

Todos os subíndices que compõem o Icec apresentaram crescimento de setembro para outubro. O que mede as Expectativas do Empresário do Comércio (IEEC) registrou variação mensal de 2% e ficou em 162,1 pontos, o de Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec), teve crescimento de 2,9%, atingindo 105,1 pontos. O subíndice que mede os Investimentos do Empresário do Comércio (IIEC) cresceu 2% este mês e chegou a 116,9 pontos.

A Região Norte foi a única em que a perspectiva foi negativa, com variação de -1,7% de setembro para outubro, e de -2,9% na comparação de outubro deste ano com o mesmo mês do ano passado.

Na comparação anual, o recuo mais expressivo foi registrado na Região Sul, com -6,01%. O Sul também registrou a maior queda na comparação trimestral, com -8,2%.

Ainda segundo a pesquisa, 66,7% dos empresários consultados avaliaram como adequado o nível de estoque, 18,3% consideraram acima do adequado e 14,7%, abaixo.

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