Economia

Índice de confiança do empresário do comércio de SP avança após 5 quedas

Avanço de 1,4% fez índice passar de 100,4 pontos em agosto para 101,8 pontos em setembro

ICEC: na comparação com setembro do ano passado ainda foi registrada queda de 4,2% (Paulo Whitaker/Reuters)

ICEC: na comparação com setembro do ano passado ainda foi registrada queda de 4,2% (Paulo Whitaker/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 3 de outubro de 2018 às 15h07.

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) na capital paulista, apurado todos os meses pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), avançou 1,4% ao passar de 100,4 pontos em agosto para 101,8 pontos em setembro.

Avanço foi o primeiro após cinco quedas consecutivas. Na comparação com setembro ainda foi registrada queda de 4,2%.

O Icec varia de 0, o que representa pessimismo total, a 200, equivalente a otimismo total.

Segundo a análise, a confiança das empresas com até 50 empregados cresceu 1,4% e atingiu 101,2 pontos, ante os 99,8 pontos do mês de agosto. No caso de empresas com mais de 50 empregados, o aumento foi de 2,7%, passando de 127,3 pontos para 130,7 pontos em setembro.

QUESITOS

O indicador é composto por três quesitos, dos quais o único que caiu no mês foi o Índice de Investimento do Empresário do Comércio (IIEC), passando de 90,3 pontos, em agosto, para 89,8 pontos (-0,6%) em setembro. Na comparação com setembro do ano passado, houve queda de 0,7%.

O Índice das Condições Atuais do Empresário do Comércio (Icaec) cresceu 0,6%, ao registrar 70,8 pontos ante os 70,4 pontos em agosto. Este foi o primeiro crescimento depois de cinco quedas consecutivas. Comparado a setembro do ano passado, o índice caiu 10,6%.

O Índice de Expectativa do Empresário do Comércio (Ieec) atingiu 144,8 pontos, o que representa aumento de 3,1% ante os 140,5 pontos do mês de agosto. Na comparação com setembro do ano passado, o Ieec teve retração de 2,9%.

"O momento atual mostra uma melhora tênue da confiança dos empresários, que se reflete na economia e no emprego, mas algo ainda insuficiente para acelerar definitivamente o país. De maneira geral, a percepção das condições atuais e as expectativas com relação à economia, ao setor e à empresa melhoraram na margem. Entretanto, a propensão a investir ainda está em queda, mas há perspectivas moderadas de maior contratação, muito em função da proximidade do Natal", analisou a assessoria econômica da FecomercioSP.

O Iced é calculado com base em entrevistas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o Icec, que por sua vez pode ser decomposto em subíndices que avaliam as condições presentes, as perspectivas futuras e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, mas sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

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