Economia

Índice de Confiança de Serviços se estabiliza em junho

Entretanto, estudo da FGV mostra que 9 de 12 segmentos estão menos otimistas em relação aos negócios


	Centro de conveniência e serviços no Alto de Pinheiros, em São Paulo: ICS ficou estável na passagem de maio para junho, revertendo queda de 0,7% na comparação anterior
 (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

Centro de conveniência e serviços no Alto de Pinheiros, em São Paulo: ICS ficou estável na passagem de maio para junho, revertendo queda de 0,7% na comparação anterior (Mário Rofrigues/VEJA São Paulo)

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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 11h29.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança de Serviços (ICS), divulgado hoje (27) pela Fundação Getulio Vargas (FGV), ficou estável na passagem de maio para junho, com 119,4 pontos, revertendo a queda de 0,7% na comparação entre maio e abril. Entretanto, o estudo mostra que nove de 12 segmentos pesquisados mostraram-se menos otimistas em relação aos negócios, quatro a mais que no mês de maio.

Houve piora na avaliação sobre o momento atual e melhora na expectativa para os próximos meses, pela primeira vez, desde novembro de 2012.

O Índice da Situação Atual (ISA-S) caiu 0,7%, para 102,6 pontos, abaixo da média histórica de 110,3 pontos. A queda foi influenciada pelo recuo de 1% na confiança sobre o quesito volume de demanda atual. A proporção de empresas que avaliaram a demanda atual como forte passou de 15% para 15,3%, enquanto a parcela das que a consideraram fraca passou de 17,8% para 19,1%.

Já o Índice de Expectativas (IE-S) passou de 0,4%, para 136,1% pontos, embora continue abaixo da média histórica (139,5 pontos), influenciado, sobretudo, pelo indicador que mede a expectativa de demanda nos meses seguintes, que subiu 0,9% em junho, em relação a maio. A proporção de empresas prevendo melhora da demanda aumentou de 43,0% para 43,9%, enquanto a parcela daquelas prevendo piora diminuiu de 7,4% para 7,1%.

A Sondagem de Serviços de junho revela ainda que a percepção sobre a situação presente evoluiu desfavoravelmente pelo terceiro mês consecutivo, embora a taxas cadentes. Apesar disso, a trajetória de seis meses de gradual diminuição do otimismo em relação aos meses seguintes foi interrompida. De acordo com a FGV, os resultados mostram que o setor continua em compasso de espera de sinais mais evidentes de recuperação e sugerem a manutenção de um quadro de desempenho ainda moderado.

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