São Paulo - O famoso índice Big Mac, que compara o preço do sanduíche em diversos países, mostrou que o real perdeu terreno frente ao dólar no último ano. Os números estão disponíveis no site da revista The Economist, responsável pelo ranking.

A publicação britânica mostra que, entre 28 de julho de 2011 (data da penúltima atualização do índice Big Mac) e 11 de janeiro de 2012 (última atualização), o Brasil continuou a registrar o quarto Big Mac mais caro do mundo entre os 37 países pesquisados.

No entanto, o indicador mostra que, enquanto em julho, o Big Mac era 52% mais caro no Brasil, em janeiro a diferença recuou para apenas 35%.

Na ponta do lápis, é mais caro comer o sanduíche aqui (10,25 reais ou 5,68 dólares) do que nos Estados Unidos (4,20 dólares ou 7,57 reais).

A Economist não disponibilizou na sua versão on-line o indicador que compara o preço do Big Mac entre os países considerando um ajuste feito a partir do PIB per capita de cada nação. 

Utilizando estes critérios, na última atualização do índice, divulgada em 28 de julho de 2011, o Brasil ocupava a primeira posição no ranking dos Big Mac mais caros do mundo, seguido por Colômbia, Argentina, Suécia e Peru. A Economist não informou quando tornará públicos os dados de 2012 atrelados ao PIB per capita de cada nação.

Ranking

Pela metodologia que apenas compara o preço dos hambúrgueres ao redor do mundo, o Big Mac na Suíça aparece como o mais caro do mundo, ocupando a primeira posição e com o franco suíço registrando uma valorização de 62% frente ao dólar.

O país europeu vem acompanhado no ranking por Noruega (2º lugar) e Suécia (3º). O Brasil aparece na quarta posição, seguido por Dinamarca (5ª).

O lanche mais barato do mundo pode ser encontrado na Índia. A Economist esclarece que, como os Big Macs não são vendidos por lá, eles utilizaram o preço do Maharaja Mac, feito com hambúrguer de frango, já que a população hindu local não come carne bovina.

O preço do hambúrguer no país asiático é de apenas 1,62 dólar ou 84 rúpias, o que sugere uma desvalorização de 61% na moeda indiana frente a divisa americana.