Economia

Índice de aluguéis fica em 0,27% na primeira prévia

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve uma forte redução na primeira prévia de abril ante o resultado registrado em igual período de março. A taxa ficou em 0,27%, contra 0,95%. Segundo dados divulgados hoje (12) pela Fundação Getulio Vargas, o índice, que serve como referência para o reajuste […]

EXAME.com (EXAME.com)

EXAME.com (EXAME.com)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

Rio de Janeiro - O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) teve uma forte redução na primeira prévia de abril ante o resultado registrado em igual período de março. A taxa ficou em 0,27%, contra 0,95%. Segundo dados divulgados hoje (12) pela Fundação Getulio Vargas, o índice, que serve como referência para o reajuste de contratos de aluguel e de tarifas de energia elétrica, sofreu influência da queda dos preços dos produtos no atacado e no varejo.

Os preços no atacado – medidos pelo Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que contribuem com 60% na formação do IGP-M - variaram 0,13% na primeira medição de abril, contra 1,22% no mesmo período do mês anterior. Os alimentos foram os maiores responsáveis por esse redução, com destaque para laranja (de 29,34% para -12,73%) e cana-de-açúcar (de 2,62% para -0,78%). Na mesma comparação, os alimentos processados passaram de 1,27% para 0,04%.

Medidos pelo Índice de Preços ao Consumidor (IPC), os preços no varejo, que respondem por 30% do total do IGP-M, variaram 0,28% na primeira prévia de abril, ante a taxa de 0,43% da primeira medição de março. De acordo com a FGV, a maior influência veio do grupo transportes (de 0,60% para -0,63%), por conta da redução nos preços do álcool combustível (de 3,05% para -12,81%) e da gasolina (de 0,95% para -0,74%).

Os preços da construção civil, medidos pelo Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), apresentaram variação de 1,12% na primeira medição de abril, contra 0,45% referente ao mesmo período de março. A alta foi puxada pela mão de obra, que ficou 1,73% mais cara.

Acompanhe tudo sobre:aluguel-de-imoveisIndicadores econômicosInflação

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz para 4,63% expectativa de inflação para 2024

Lula se reúne hoje com Haddad para receber redação final do pacote de corte de gastos

Economia argentina cai 0,3% em setembro, quarto mês seguido de retração

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal