Economia

Indicadores de junho mostram recuperação do PIB, diz Dilma

A presidente lembrou que, no primeiro semestre do ano, foram criadas 826 mil vagas com carteira assinada.


	Dilma Rousseff: "Temos indicadores de que o PIB vem tendo um desempenho melhor", afirmou a presidente durante entrevista a rádios locais do sul de Minas Gerais
 (REUTERS/Ueslei Marcelino)

Dilma Rousseff: "Temos indicadores de que o PIB vem tendo um desempenho melhor", afirmou a presidente durante entrevista a rádios locais do sul de Minas Gerais (REUTERS/Ueslei Marcelino)

DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2013 às 14h59.

São Paulo - A presidente Dilma Rousseff disse, nesta quarta-feira, 7, que os indicadores econômicos do mêsde junho sugerem uma recuperação do Produto Interno Bruto (PIB).

"Temos indicadores de que o PIB vem tendo um desempenho melhor", afirmou a presidente durante entrevista a rádios locais do sul de Minas Gerais. Ela ressaltou que há uma "concentração imensa de processos de concessão no segundo semestre".

Dilma Rousseff disse que desde a aprovação da chamada MP dos Portos, em junho, até hoje, já houve 44 terminais de uso privativo autorizados, o que vai implicar em investimento em portos.

"Dos 280 aeroportos que serão licitados, 40 já começarão em outubro", comentou. O Campo de Libra será licitado no dia 21 de outubro, segundo Dilma, que classificou a área como "um dos maiores campos de petróleo".

A presidente informou que no primeiro semestre do ano "entraram no Brasil US$ 30 bilhões em investimento direto externo". "É uma das maiores marcas do mundo. Se o Brasil tem essa dificuldade imensa que aparece muitas vezes nos noticiários, por que colocariam 30 bilhões de dólares aqui dentro?", questionou.

Emprego

Dilma Rousseff lembrou que, no primeiro semestre do ano, foram criadas 826 mil vagas com carteira assinada. "Significa a quantidade de empregos criados em todo o primeiro governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.


Nós criamos em seis meses tudo o que foi criado em quatro anos", disse. "É importante sinalizar que recentemente nós ouvíamos um barulho a respeito do fato de que a taxa de desemprego tinha sido de 6%. Ela variou de 5,8% para 5,9%, depois voltou, agora foi a 6%. Uma variação absolutamente insignificante."

Dólar

A questão do dólar, segundo a presidente, ocorre por conta da saída dos Estados Unidos de uma política de expansão monetária. "Essa questão relativa ao dólar não diz respeito ao Brasil. Diz respeito aos Estados Unidos estarem saindo de uma política de expansão monetária.

Estão querendo ir para uma situação menos expansionista com medo da inflação", disse. Se isso acontecer, avaliou a presidente, haverá uma oscilação "em todas as moedas e em todas as bolsas". Mesmo assim, Dilma afirmou que o Brasil resistirá a essa situação.

Ela comentou também que o Brasil tem uma situação melhor do que a de outros países, com relação a crescimento. "Os Estados Unidos estão discutindo se vão crescer 1,8% ou 1,7%.

Nós, eu acredito, vamos ter um crescimento bem mais robusto do que esse". A presidente evitou fazer uma previsão de crescimento. "Não vou dizer quanto porque o dia que vier para cima ou para baixo vão vir me cobrar", disse. A presidente viajou para Varginha (MG) para a inauguração do campus avançado da Universidade Federal de Alfenas.

Acompanhe tudo sobre:Dilma Rousseffeconomia-brasileiraIndicadores econômicosPersonalidadesPIBPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados