Agência de emprego: houve recuo também no emprego; o indicador do número de empregados ficou aquém da linha divisória dos 50 pontos, registrando 46,5 pontos em fevereiro (Rich Press/Bloomberg)
Da Redação
Publicado em 28 de março de 2014 às 13h10.
Brasília - O indicador de evolução da indústria da construção brasileira atingiu 46,3 pontos em fevereiro, abaixo da linha divisória de 50 pontos, o que representa queda nas atividades do setor, informou a Sondagem Indústria da Construção, divulgada hoje (28), pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Os indicadores da sondagem variam de 0 a 100: se o indicador fosse acima de 50, o dado indicaria crescimento das atividades industriais.
A Utilização da Capacidade de Operação (UCO), variável que mede o percentual de recursos, mão de obra e maquinário utilizados no mês, também caiu: registrou 69% em fevereiro, 1 ponto percentual abaixo da UCO de janeiro. Houve recuo também no emprego: o indicador do número de empregados ficou aquém da linha divisória dos 50 pontos, registrando 46,5 pontos em fevereiro.
As expectativas dos empresários em março para os próximos seis meses continuam positivas, acima dos 50 pontos, mas recuaram na comparação com as perspectivas de fevereiro e caíram bastante em relação a fevereiro de 2013. Todos os indicadores de expectativas diminuiram: sobre o nível de atividade, de 56,9 pontos em fevereiro para 55,3 pontos; sobre novos empreendimentos e serviços, de 56,3 para 55 pontos entre um mês e outro; sobre compras de insumos e matérias primas, de 55,8 para 54,1 pontos, e de 55,6 pontos em fevereiro para 54,1 pontos em março sobre o número de empregados. Tais indicadores significam empresários menos otimistas.
A pesquisa Sondagem Indústria da Construção, realizada em parceria com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic), foi feita entre 6 e 18 de março com 525 empresas, das quais 169 de pequeno porte, 234 médias e 122 grandes.