Economia

Indicador de tendência econômica do país cai 0,8% em julho

Em junho, o indicador já havia registrado queda de 0,6%, mas o índice já demonstrava recuo pelo menos desde abril


	O indicador pretende antecipar a direção da economia brasileira no curto prazo
 (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

O indicador pretende antecipar a direção da economia brasileira no curto prazo (Rafael Neddermeyer/ Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de agosto de 2015 às 17h19.

São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil, que agrega componentes econômicos que medem a atividade econômica do país, voltou a cair em julho, atingindo 88,7 pontos, uma queda de 0,8%.

Em junho, o indicador já havia registrado queda de 0,6%, mas o índice já demonstrava recuo pelo menos desde abril.

O dado foi divulgado hoje (18) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) e pela instituição The Conference Board.

O Iace é um indicador que permite comparação direta dos ciclos econômicos do Brasil com os de outros 11 países e regiões como China, Estados Unidos,  zona do Euro, Austrália, França, Alemanha, Japão, México, Coreia, Espanha e Reino Unido.

O indicador pretende antecipar a direção da economia brasileira no curto prazo.

“A tendência de declínio do Indicador Antecedente Composto da Economia, iniciada no começo de 2013, continuou em julho, indicando ser improvável uma mudança de trajetória na economia brasileira no futuro próximo”, disse o economista da FGV/IBRE Paulo Picchetti.

O Indicador Coincidente Composto da Economia (Icce), que mede as condições econômicas atuais e a intensidade da atividade econômica, avançou 0,4% em julho, somando 103,2 pontos.

Acompanhe tudo sobre:economia-brasileiraCrise econômicaIndicadores econômicos

Mais de Economia

Deportações em massa de Trump podem levar inflação nos EUA de 2,5% para 4%, diz economista

Mudança na cobrança do ICMS para gasolina e diesel reduz fraudes em 30%

Propag: entenda o programa do governo que pode reduzir a dívida do Rio de Janeiro