Economia

Indicador de difusão do IPC-S de junho sobe e atinge 75,29%

O resultado representou o segundo maior nível da série histórica do IPC-S e só ficou atrás do verificado em janeiro de 2003, de 78,86%


	Mercado: "O resultado reforça minha interpretação de que, a despeito dos vilões recentes da inflação, os aumentos de preços estão bem disseminados", comentou Picchetti
 (thinkstock)

Mercado: "O resultado reforça minha interpretação de que, a despeito dos vilões recentes da inflação, os aumentos de preços estão bem disseminados", comentou Picchetti (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de julho de 2015 às 17h47.

São Paulo - O indicador de difusão do Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) atingiu a marca de 75,29% em junho, de acordo com divulgação feita nesta quarta-feira, 1, pelo pesquisador da Fundação Getulio Vargas (FGV) Paulo Picchetti ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado.

O resultado representou o segundo maior nível da série histórica do IPC-S e só ficou atrás do verificado em janeiro de 2003, de 78,86%.

A medida do indicador de difusão representa o porcentual de preços de itens em alta do IPC-S, que é coordenado por Picchetti. O índice de inflação da FGV abrange sete capitais do País: São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte, Porto Alegre, Salvador e Recife.

"O resultado reforça minha interpretação de que, a despeito dos vilões recentes da inflação, os aumentos de preços estão bem disseminados", comentou Picchetti.

Em junho de 2014, o indicador de difusão do IPC-S atingiu a marca de 65,59%. Em maio de 2015, alcançou o nível de 68,24%. O IPC-S cheio de junho de 2015 registrou taxa de inflação de 0,82% ante 0,72% em maio. Em junho de 2014, o índice da FGV subiu 0,33%.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPreçosConsumidoresFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA para 4,81% em 2025

BC anuncia exclusão de sistema do PIX de instituições com patrimônio líquido inferior a R$ 5 milhões

Haddad diz que é 'loucura' atrelar votações de anistia e isenção do IR para quem ganha até R$ 5 mil

Brasil está crescendo menos porque a taxa de juros está muito alta, diz Haddad