Logo da OCDE: indicador, que é projetado para fornecer sinais iniciais de pontos de inflexão na atividade econômica, aumentou para 100,7 em julho ante 100,6 em junho (Jean Ayissi/AFP)
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2013 às 09h41.
Paris - As perspectivas para as principais economias desenvolvidas do mundo melhoraram em julho de acordo com o indicador antecedente mensal de crescimento compilado pela Organização de Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), enquanto os mercados emergentes continuaram a perder fôlego.
A OCDE, com sede em Paris, informou que seu indicador antecedente composto mensal, que cobre os 33 países membros, apontou para um crescimento mais firme.
O indicador, que é projetado para fornecer sinais iniciais de pontos de inflexão na atividade econômica, aumentou para 100,7 em julho ante 100,6 em junho, ficando acima da média de longo prazo de 100 e alcançando seu melhor nível desde abril de 2011.
"O indicador aponta para melhoras no crescimento na maioria dos principais países da OCDE, e estabilização ou desaceleração do ímpeto nas grandes economias emergentes", informou a OCDE em comunicado.
A tendência ficou em linha com uma atualização na semana passada das previsões da OCDE para as principais economias, que indicou a melhora da perspectiva guiada pelo crescimento mais firme nos Estados Unidos e no Japão, ao mesmo tempo em que a Europa finalmente se junta à recuperação.
O indicador para os Estados Unidos subiu para 101,1 ante 101,0, enquanto a leitura do Japão ficou inalterada em 101,1.
O indicador antecedente da OCDE para a zona do euro aumentou para 100,5 em julho ante 100,3, o que a organização afirmou ser um sinal de crescimento ganhando força.
Por sua vez, entre as principais economias emergentes, o indicador para a China caiu a 99,4 ante 99,5, o que a OCDE disse ser um sinal de que o crescimento está retornando para a tendência.
A Índia viu sua força continuar a desacelerar, com seu indicador caindo para 97,1 ante 97,3, enquanto o índice para o Brasil caiu para 98,9 ante 99,1. A Rússia, entretanto, viu seu indicador subir para 99,3 ante 99,2.