O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,60% em abril, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente (Jorge Rosenberg/VEJA)
Da Redação
Publicado em 13 de maio de 2013 às 09h32.
Rio de Janeiro - O Indicador Antecedente de Emprego (IAEmp) recuou 3,0% no mês de abril em relação a março. Foi a menor variação desde agosto de 2011 (-4,2%), considerando dados com ajuste sazonal.
"A queda sinaliza um ritmo mais lento de contratações de mão de obra nos próximos meses", informou o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).
Para esse resultado, os componentes que mais contribuíram foram os indicadores que medem a expectativa do consumidor em conseguir emprego nos meses seguintes, da Sondagem do Consumidor, e o ânimo empresarial para contratação nos próximos meses, da Sondagem da Indústria, ambos com variação de -4,9%.
O IAEmp é formado por uma combinação de séries extraídas das sondagens da Indústria, de Serviços e do Consumidor.
O Indicador Coincidente de Desemprego (ICD) recuou 1,60% em abril, na comparação com o mês anterior, considerando os dados ajustados sazonalmente. "O movimento representa uma acomodação da taxa de desemprego após a alta observada no mês anterior", destacou o Ibre/FGV.
Segundo a FGV, as classes que mais contribuíram negativamente para o recuo do ICD em abril foram a dos consumidores com renda familiar de até R$ 2.100,00, cujo Indicador de Emprego variou -3,3%; e dos que possuem renda familiar entre R$ 4.800,00 e R$ 9.600,00, com queda de 3,0%.