Economia

Índia tem greve geral por salário mínimo

Onze sindicatos respaldam a greve, o que representa um desafio ao primeiro-ministro Manmohan Singh

Eles exigem ainda contratos com duração indeterminada para 50 milhões de trabalhadores temporários e medidas eficazes para conter o aumento do custo de vida (Diptendu Dutta/AFP)

Eles exigem ainda contratos com duração indeterminada para 50 milhões de trabalhadores temporários e medidas eficazes para conter o aumento do custo de vida (Diptendu Dutta/AFP)

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Da Redação

Publicado em 28 de fevereiro de 2012 às 09h08.

Nova Délhi - Uma convocação de greve geral na Índia feita por todos os sindicatos, incluindo as associações ligadas ao governo, deve levar milhões de pessoas às ruas nesta terça-feira para exigir mais direitos trabalhistas e um salário mínimo.

Onze organizações sindicais aderiram à greve para pressionar o governo do primeiro-ministro Manmohan Singh. O chefe de Governo, acusado de inércia pela oposição, tentou, em vão, evitar a manifestação.

"É uma oportunidade histórica. Pela primeira vez todos os grandes sindicatos estão juntos para protestar contra as políticas antitrabalhistas do governo", declarou à AFP o secretário-geral do Congresso Indiano de Sindicatos, Gurudas Dasgupta.

Os sindicatos exigem a instituição de um salário mínimo nacional, contratos com duração indeterminada para 50 milhões de trabalhadores temporários e medidas eficazes para conter o aumento do custo de vida.

O governo indiano, afetado por uma série de escândalos de corrupção, tenta lutar contra a inflação com uma política monetária agressiva. Mas com os efeitos demorados do plano, as condições de vida são cada vez mais difíceis no país.

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