Economia

Índia eleva juros, diz que mais aperto em breve é improvável

País aformou que preparado para lidar com o risco de grandes saídas de capital


	Rúpia indiana: a rupia indiana despencou 11 por cento no ano passado depois que o banco central dos Estados Unidos anunciou que iria reduzir seu agressivo programa de compra de títulos
 (Getty Images)

Rúpia indiana: a rupia indiana despencou 11 por cento no ano passado depois que o banco central dos Estados Unidos anunciou que iria reduzir seu agressivo programa de compra de títulos (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2014 às 07h24.

Mumbai - A Índia elevou inesperadamente a taxa de juros nesta terça-feira para frear a inflação, afirmando que agora está melhor preparada para lidar com o risco de grandes saídas de capital.

O banco central da Índia, entretanto, afirmou que se a inflação do varejo aliviar como projetado, não prevê mais aperto da política monetária no curto prazo.

A rupia indiana despencou 11 por cento no ano passado depois que o banco central dos Estados Unidos anunciou que iria reduzir seu agressivo programa de compra de títulos que havia alimentado a demanda global por ativos de risco.

As expectativas de que o Federal Reserve fará nova redução nesta semana renovou a pressão sobre as economias emergentes, embora a rupia tenha tido desempenho melhor do que outras moedas desta vez.

O aumento de 0,25 ponto percentual na taxa de juros da Índia deveu-se às expectativas de inflação ao consumidor alta mas moderada, uma indicação de que o banco central pretende adotar uma recente proposta para basear suas decisões sobre os juros em uma meta para os preços ao consumidor.

O presidente do BC indiano, Raghuram Rajan, enfrenta o desafio de reanimar uma economia que cresce no ritmo mais lento em uma década, ao mesmo tempo em que enfrenta a alta dos preços, especialmente de alimentos, devido a uma escassez de oferta que está além do controle da política monetária.

O BC indiano elevou sua taxa de juros para 8 por cento, em meio a preocupações do mercado com a desaceleração do crescimento na China e a perspectiva de mais redução do estímulo norte-americano.

"Injetamos um pouco de remédio, 0,75 ponto percentual em altas desde setembro, e precisamos observar para ver como esse remédio funciona junto com, de novo, a fraqueza da economia e a estabilização da rupia", disse Rajan.

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