Economia

Incerteza após Brexit é prejudicial, dizem ministros

Embora o Reino Unido não faça parte da zona do euro, ele abriga seu maior centro financeiro e é um dos maiores parceiros comerciais de muitos membros do bloco


	Brexit: embora o Reino Unido não faça parte da zona do euro, ele abriga seu maior centro financeiro e é um dos maiores parceiros comerciais de muitos membros do bloco
 (Thinkstock/CharlieAJA)

Brexit: embora o Reino Unido não faça parte da zona do euro, ele abriga seu maior centro financeiro e é um dos maiores parceiros comerciais de muitos membros do bloco (Thinkstock/CharlieAJA)

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Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 15h36.

Bruxelas - Ministros das Finanças da zona do euro discutem hoje como suas economias podem ser afetadas pela decisão do Reino Unido de deixar o bloco.

Antes de entrar na reunião, eles reiteraram que incertezas prolongadas relacionadas a esse processo se traduzem me riscos financeiros e à economia.

"Ninguém deseja um longo período de incertezas, nem o Reino Unido nem a Europa", disse o ministro austríaco das Finanças, Hans Jörg Schelling. "Incertezas não são boas para o mercado de capitais nem para a UE".

A reunião acontece poucos dias após o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertar que a zona do euro deve crescer a um ritmo menor nos próximos anos, consequência do Brexit.

Embora o Reino Unido não faça parte da zona do euro, ele abriga seu maior centro financeiro e é um dos maiores parceiros comerciais de muitos membros do bloco.

"Certamente a avaliação das consequências trará notícias negativas para a UE e principalmente para o Reino Unido", disse o vice-presidente da Comissão Europeia, Valdis Dombrovskis. Já o impacto de longo prazo "dependerá do modelo de cooperação que o Reino Unido escolher.

"Quanto mais cedo nós resolvermos esse problema, melhor", disse Jeroen Dijsselbloem, o ministro das Finanças da Holanda, que preside as reuniões do grupo.

A turbulência de mercado após o plebiscito tem criado novas preocupações no setor bancário europeu. O foco, no momento, está sobre as instituições italianas, que sofrem para lidar com cerca de 360 bilhões de euros em empréstimos ruins. Fonte: Dow Jones Newswires.

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