Economia

Incentivo a exportadoras é aquém do necessário, diz Abiplast

Presidente da associação disse que redução do Imposto de Renda sobre lucro no exterior, de 34% para 25%, ajuda apenas empresas com unidades sediadas no exterior


	Plástico: o presidente da Abiplast mencionou a alta carga trabalhista
 (BASF/Bloomberg News)

Plástico: o presidente da Abiplast mencionou a alta carga trabalhista (BASF/Bloomberg News)

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Da Redação

Publicado em 16 de setembro de 2014 às 16h21.

São Paulo - As medidas de incentivo às empresas exportadoras, anunciadas na segunda-feira, 15, pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, são positivas no atual momento, mas ainda muito aquém do que a indústria precisa, opinou o presidente da Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast), José Ricardo Roriz Coelho.

"Por melhor que seja a intenção de governo em um momento tão delicado, ainda é muito aquém do que a indústria precisaria para recuperar a competitividade", disse Roriz Coelho.

O presidente da Abiplast contou que a redução do Imposto de Renda sobre lucro no exterior, de 34% para 25%, ajuda apenas empresas com unidades sediadas no exterior.

"Para o setor não vai pegar nem 2%. Esse acaba sendo um incentivo para produzir lá fora."

Para Coelho, entre as medidas mais eficazes para aumentar a competitividade estariam a redução da carga tributária para a produção, menor taxa de juros para investimento e capital de giro, simplificação de impostos e burocracia, além de maior segurança jurídica para investimentos.

O presidente da Abiplast mencionou a alta carga trabalhista.

Além das mudanças na alíquota do Imposto de Renda, Mantega anunciou na segunda-feira a implantação do programa Reintegra, que devolve aos exportadores de manufaturados um porcentual da receita com as vendas externas.

Para 2015, a alíquota será de um crédito de 3% sobre o faturamento das exportações.

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