Economia

Inadimplência sobe 9,46% em novembro e é a décima elevação consecutiva

Crescimento na comparação com 2010, no entanto, não deve atrapalhar o Natal, diz SPC Brasil. Previsão de alta nas vendas para o fim de ano é de 8,5%

Alto índice não atrapalha Natal pois o volume de cancelamento de registros foi bom, com alta de 6,51% ante novembro de 2010, indicando o nível de recuperação de crédito (Chris Hondros/Getty Images)

Alto índice não atrapalha Natal pois o volume de cancelamento de registros foi bom, com alta de 6,51% ante novembro de 2010, indicando o nível de recuperação de crédito (Chris Hondros/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 15h29.

Rio de Janeiro - A inadimplência do consumidor registrou alta de 9,46% em novembro deste ano, em relação ao mesmo mês de 2010, segundo dados do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Esta é a décima elevação consecutiva nesta mesma base de comparação. Já ante outubro deste ano, a inadimplência de novembro teve queda de 12,11%.

No acumulado de 2011, o crescimento é de 5,69%, enquanto em 2010 e 2009 houve queda. A avaliação da empresa vinculada à Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) é de que a crise econômica externa, a consequente redução da confiança de consumidores e empresários e o encarecimento de crédito contribuem para o endividamento.

O alto índice de inadimplência, no entanto, não deve atrapalhar o Natal, já que o volume de cancelamento de registros foi bom, com alta de 6,51% ante novembro de 2010, indicando o nível de recuperação de crédito.

O crescimento em relação ao mês anterior foi ainda maior, de 11,55%, favorecido pela injeção de novos recursos na economia, como o 13º salário, que contribui para que os consumidores limpem seus nomes e honrem seus compromissos.

Em relação às vendas, as consultas no SPC Brasil, que traduzem em certa medida o nível de atividade no varejo, apresentaram em novembro alta de 4,32% comparado ao mesmo período do ano passado.

É a oitava elevação seguida na mesma base de comparação, o que sustenta o otimismo do comércio para o fim de ano. A CNDL chegou a revisar as projeções de crescimento de vendas do Natal, de 6,5% para 8,5%.

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