Economia

Inadimplência no crédito livre ficou em 4,9% em novembro

Desde julho, as taxas estavam congeladas em 5,0%, de acordo com o Banco Central


	Cartões: taxa de inadimplência no cartão de crédito avançou de 26,3% para 28,0% de outubro para novembro
 (Andrew Harrer/Bloomberg)

Cartões: taxa de inadimplência no cartão de crédito avançou de 26,3% para 28,0% de outubro para novembro (Andrew Harrer/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 22 de dezembro de 2014 às 10h30.

Brasília - A taxa de inadimplência no crédito livre ficou em 4,9% em novembro ante 5,0% de outubro. O dado de outubro foi revisado - antes estava em 4,8%. Desde julho, as taxas estavam congeladas em 5,0%, de acordo com o Banco Central.

Para pessoa física, a taxa ficou em 6,5% em novembro, assim como já estava em outubro. No levantamento anterior, a divulgação era de que a taxa do mês anterior era de 6,4%. Para as empresas, caiu de 3,6% para 3,5%. No documento anterior, em outubro, a taxa que constava era de 3,4%. A inadimplência do crédito direcionado seguiu em 1,0% de outubro para novembro.

O dado que considera crédito livre mais direcionado mostra que a inadimplência também seguiu em 3,0%. Há três meses consecutivos, a taxa estava nesse patamar, embora na divulgação anterior o patamar revelado em outubro tivesse sido de 2,9%.

No crédito livre para pessoa física, a inadimplência no crédito pessoal ficou em 3,9% em novembro, igual ao mês anterior. O levantamento do mês passado apontava que o calote havia atingido 3,7% em outubro, após ficar estacionado em 4,0% por três meses consecutivos.

No cheque especial, a taxa de inadimplência subiu de 10,7% para 11,1% na comparação mensal. Na aquisição de veículos, o volume de calote caiu de 4,2% em outubro para 4,0% em novembro. Esta é a menor taxa do ano, que começou em 5,2% em janeiro e foi recuando paulatinamente mês a mês.

Já no cartão de crédito avançou de 26,3% para 28,0% na mesma comparação. Esta é, por sua vez, a maior taxa do ano, que começou em 24,5% no primeiro mês do ano e foi subindo gradativamente. A maior taxa vista até então foi em janeiro do ano passado, de 27,9%.

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