Economia

Inadimplência no Brasil fica estável em 5,2% em julho

Inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres não cedeu em julho, ao mesmo tempo em que houve aumento dos spreads e dos juros


	Considerando os recursos totais no mercado brasileiro, que incluem também o crédito direcionado, a inadimplência teve leve variação negativa no mês para 3,3%
 (Ernesto Rodrigues/AE)

Considerando os recursos totais no mercado brasileiro, que incluem também o crédito direcionado, a inadimplência teve leve variação negativa no mês para 3,3% (Ernesto Rodrigues/AE)

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Da Redação

Publicado em 29 de agosto de 2013 às 11h24.

Brasília - A inadimplência no mercado de crédito brasileiro no segmento de recursos livres não cedeu em julho, ao mesmo tempo em que houve aumento dos spreads e dos juros em um contexto de elevação da taxa Selic para o combate à inflação.

Em julho, a inadimplência ficou em 5,2 por cento, mesmo nível verificado no mês anterior, informou nesta quinta-feira o Banco Central.

Considerando os recursos totais no mercado brasileiro, que incluem também o crédito direcionado, a inadimplência teve leve variação negativa no mês passado para 3,3 por cento, ante 3,4 por cento em junho.

No período, o spread bancário dos recursos livres foi de 17,7 pontos percentuais, acima dos 16,8 pontos percentuais vistos em junho, segundo dados revisados.

O BC informou ainda que o estoque total de crédito no Brasil subiu 0,6 por cento em julho ante junho, chegando a 2,546 trilhões de reais, ou 55,1 por cento do Produto Interno Bruto (PIB).

A taxa média de juros no segmento de recursos livres fechou julho em 27,5 por cento, superior aos 26,6 por cento no dado revisado de junho. No crédito total, os juros ficaram em 19,1 por cento em julho, menor que os 18,5 por cento apurado no mês anterior.

As concessões de crédito no segmento de recursos livres apresentaram alta de 2,7 por cento em julho na comparação mensal Os indicadores de crédito seguem influenciados pelo aperto monetário posto em prática pelo BC em abril para controlar a alta dos preços.

Em mais uma etapa desse aperto, o Comitê de Política Monetária (Copom) elevou na noite de quarta-feira a Selic em 0,5 ponto percentual, para 9 por cento ao ano, em um contexto de alta do dólar sobre o real, indicando que deverá manter o atual ritmo de elevação dos juros básicos para conter a inflação.

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