Economia

Inadimplência em crédito de cooperativa é de 1,4%, diz BC

Como base de comparação, o BC afirma que as operações de cooperativas para pessoas jurídicas têm mais de 2% de parcelas vencidas a mais de 30 dias


	A carteira de empréstimos soma R$ 30,3 bilhões. O valor médio por operação é de cerca de R$ 20 mil. A média entre os homens sobe para R$ 23 mil e, entre as mulheres, cai para R$ 14 mil
 (Marcos Santos/USP Imagens)

A carteira de empréstimos soma R$ 30,3 bilhões. O valor médio por operação é de cerca de R$ 20 mil. A média entre os homens sobe para R$ 23 mil e, entre as mulheres, cai para R$ 14 mil (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2013 às 17h15.

Brasília - Uma pesquisa divulgada nesta segunda-feira pelo Banco Central (BC) mostra que apenas 1,4% do crédito concedido a pessoas físicas por cooperativas tem atraso no pagamento por mais de 30 dias.

A inadimplência é de 1,5% nas operações contratadas por homens e de 1,3% entre as mulheres.

O levantamento tem como objetivo conhecer a população tomadora de crédito de cooperativas.

Como base de comparação, o BC afirma que as operações de cooperativas para pessoas jurídicas têm mais de 2% de parcelas vencidas a mais de 30 dias.

De acordo com a pesquisa, 1,49 milhão de clientes têm operação de crédito com cooperativas - a maior parte, homens, que correspondem a 69,7% do total.

A carteira de empréstimos soma R$ 30,3 bilhões. O valor médio por operação é de cerca de R$ 20 mil. A média entre os homens sobe para R$ 23 mil e, entre as mulheres, cai para R$ 14 mil.

A pesquisa mostra também que 50,5% dos tomadores de crédito têm entre 31 e 50 anos. O volume de crédito nas cooperativas representa 27% do total de operações contratadas pelos mesmos cooperados no Sistema Financeiro Nacional. No entanto, 29% dos cooperados são clientes exclusivos das cooperativas. A pesquisa foi publicada na página do BC na internet.

Acompanhe tudo sobre:Banco Centralcredito-pessoalEmpréstimosMercado financeiro

Mais de Economia

Trump chama presidente do Fed de 'tolo' após anúncio de manutenção da taxa de juros

Nova alta da Selic pode pesar ainda mais no crescimento econômico, diz CNI

Após nova alta da Selic, Brasil sobe uma posição e tem o 3º maior juro real do mundo; veja ranking

Copom sobe juros para 14,75% e fim do ciclo de alta da taxa Selic segue incerto