Economia

Inadimplência do consumidor desacelera, mas sobe 17% em novembro

Dado é em comparação ao mesmo mês de 2010. Já em relação a outubro, houve ligeira alta de 1,9%

No acumulado do ano até o mês passado, o indicador também desacelerou, para crescimento de 22,4%, o menor desde julho (Stock Exchange)

No acumulado do ano até o mês passado, o indicador também desacelerou, para crescimento de 22,4%, o menor desde julho (Stock Exchange)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2011 às 09h25.

São Paulo - A inadimplência do consumidor brasileiro aumentou 17,4 por cento em novembro na comparação com o mesmo mês em 2010, mas atingiu o menor nível desde maio deste ano, informou nesta segunda-feira a Serasa Experian.

Já em relação a outubro, houve ligeira alta de 1,9 por cento. No acumulado do ano até o mês passado, o indicador também desacelerou, para crescimento de 22,4 por cento, o menor desde julho.

O número de cheques sem fundos aumentou em 10,4 por cento entre novembro e outubro, respondendo pela maior contribuição do indicador, seguido por dívidas não bancárias (lojas em geral, cartões de crédito, financeiras, prestadoras de serviços), com alta mensal de 0,9 por cento. Nas dívidas bancárias, a inadimplência cresceu 0,5 por cento mês a mês.

Os cheques sem fundos registraram, de janeiro a novembro, valor médio de 1.354 reais, aumento de 8,2 por cento sobre igual intervalo de 2010.

Segundo os economistas da Serasa, a desaceleração vista em novembro "confirma a trajetória descendente da inadimplência do consumidor neste final de ano".

"Com o maior endividamento, a inflação corroendo salários e com o menor ritmo da atividade econômica, o consumidor passou a priorizar o pagamento e a renegociação de dívidas", afirmaram.

A Serasa atribuiu a elevação mensal à greve dos Correios, que atrasou o envio de boletos e faturas para pagamento, além do não pagamento da segunda parcela das compras do Dia das Crianças.

Acompanhe tudo sobre:ConsumoEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

China surpreende mercado e mantém juros inalterados

ONS recomenda adoção do horário de verão para 'desestressar' sistema

Yellen considera decisão do Fed de reduzir juros 'sinal muito positivo'

Arrecadação de agosto é recorde para o mês, tem crescimento real de 11,95% e chega a R$ 201,6 bi