Economia

Inadimplência de empresas sobe em relação à 2014, diz Serasa

Segundo a instituição, o atraso no pagamento por parte das companhias avançou 12,1% em abril na comparação com igual mês de 2014


	Segundo o Serasa, o atraso no pagamento por parte das companhias avançou 12,1% em abril na comparação com igual mês de 2014
 (Dado Galdieri)

Segundo o Serasa, o atraso no pagamento por parte das companhias avançou 12,1% em abril na comparação com igual mês de 2014 (Dado Galdieri)

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Da Redação

Publicado em 28 de maio de 2015 às 10h35.

São Paulo - O quadro de desaceleração da economia prejudicou a geração de caixa das empresas e a alta dos juros encareceu os custos financeiros no mês de abril, levando mais companhias a atrasar o pagamento. 

Esta é a conclusão dos economistas da Serasa Experian, ao analisarem os dados da inadimplência das empresas no mês passado.

Segundo a instituição, o atraso no pagamento por parte das companhias avançou 12,1% em abril na comparação com igual mês de 2014, e registrou o mesmo índice de alta no acumulado dos quatro primeiros meses do ano ante igual período do ano passado.

Em relação a março, no entanto, houve retração de 5,8% do Indicador Serasa Experian de Inadimplência das Empresas.

Para os economistas da Serasa, a queda na margem se deve à menor quantidade de dias úteis em abril (20) que em março (22).

Na passagem de março para abril, houve queda em três dos quatro componentes do indicador: títulos protestados (-18,0%), cheques sem fundos (-7,1%) e dívidas não bancárias, junto aos cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços (-0,5%). Já as dívidas com os bancos avançaram no período (2,2%) e limitaram o recuo da inadimplência na margem.

Valor médio

De janeiro a abril, o valor médio dos cheques sem fundos aumentou 12,0% na comparação com o mesmo período de 2014, para R$ 2.464,58.

O valor médio dos títulos protestados avançou 7,6%, para R$ 2.325,89, no período. O valor médio das dívidas não bancárias cresceu 1,9%, para R$ 874,12 na mesma base comparativa. Já as dívidas com os bancos tiveram o valor médio 15,3% menor no primeiro quadrimestre ante igual período de 2014, para R$ 4.249,02.

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