Economia

Inadimplência de empresas cresce em outubro, diz Serasa

O índice cresceu 13,3% em outubro ante setembro, a maior alta verificada desde outubro de 2012


	Sede da Serasa: para economistas, a tendência de alta das taxas de juros, as oscilações da taxa de câmbio e o cenário de desaceleração da economia impulsionaram a inadimplência
 (Divulgação)

Sede da Serasa: para economistas, a tendência de alta das taxas de juros, as oscilações da taxa de câmbio e o cenário de desaceleração da economia impulsionaram a inadimplência (Divulgação)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2013 às 09h58.

São Paulo - O Indicador de Inadimplência das Empresas, divulgado nesta quarta-feira, 27, pela Serasa Experian, cresceu 13,3% em outubro ante setembro. Foi a maior alta verificada desde outubro de 2012, quando o índice avançou 13,8% na comparação mensal.

O levantamento divulgado hoje também mostrou que a inadimplência das pessoas jurídicas cresceu 0,8% em relação ao mesmo mês de 2012. Já no acumulado do ano até outubro, houve alta de 1,4% ante igual período do ano passado.

De acordo com os economistas da Serasa Experian, a atual tendência de elevação das taxas de juros, as oscilações da taxa de câmbio e o cenário de desaceleração da economia estão entre os fatores que impulsionaram a inadimplência das empresas em outubro.

A Serasa Experian também informou que, entre os meses de janeiro e outubro de 2013, as dívidas não bancárias (cartões de crédito, financeiras, lojas em geral e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica) tiveram um valor médio de R$ 811,48, o que representou um aumento de 6,2% ante igual período de 2012.

As dívidas com bancos, por sua vez, apresentaram um valor médio de R$ 5.230,33, o que representa uma queda na relação com o mesmo intervalo do ano passado.

No caso dos títulos protestados, o valor médio verificado de janeiro a outubro foi de R$ 2.055,25, um aumento de 5,1%, em relação a 2012. Já os cheques sem fundos tiveram, nos dez primeiros meses de 2013, um valor médio de R$ 2.432,90, alta de 7,1% quando comparado com o mesmo período do ano anterior.

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