Economia

Inadimplência das empresas sobe 1,2% sobre um ano antes

Na comparação entre os acumulados de janeiro a setembro de 2013 e 2012, houve alta de 1,4%


	Dinheiro: valor médio das dívidas não bancárias nos primeiros nove meses de 2013 foi de 808,85 reais, alta de 6,1 por cento ante igual período do ano passado
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Dinheiro: valor médio das dívidas não bancárias nos primeiros nove meses de 2013 foi de 808,85 reais, alta de 6,1 por cento ante igual período do ano passado (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2013 às 10h49.

São Paulo - A inadimplência das pessoas jurídicas no Brasil cresceu 1,2 por cento em setembro ante o mesmo mês de 2012, embora tenha recuado 7,4 por cento na comparação com agosto, informou nesta segunda-feira a Serasa Experian.

Na comparação entre os acumulados de janeiro a setembro de 2013 e 2012, houve alta de 1,4 por cento. Os economistas da Serasa atribuíram a queda da inadimplência das empresas na comparação mensal à menor tendência de atrasos de pagamentos entre os consumidores finais das companhias.

"Com o recuo da inadimplência dos consumidores, o fluxo de caixa das empresas tem suas perdas reduzidas, favorecendo a pontualidade de pagamentos e o não inadimplemento por parte das empresas", informou a Serasa.

O valor médio das dívidas não bancárias nos primeiros nove meses de 2013 foi de 808,85 reais, alta de 6,1 por cento ante igual período do ano passado. Esta modalidade de dívida inclui cartões de crédito, financeiras, lojas e prestadoras de serviços como telefonia e fornecimento de energia elétrica e água.

As dívidas com bancos somaram, em média, 5.069,85 reais nos nove primeiros meses do ano, recuo de 3,9 por cento ante o mesmo intervalo do ano anterior.

Acompanhe tudo sobre:Dívidas empresariaisEmpresasempresas-de-tecnologiaExperianInadimplênciaSerasa Experian

Mais de Economia

Legislativo 'tem seus limites' e decreto do IOF cumpriu a lei, diz Rui Costa

Câmara pauta urgência de projeto sobre corte de benefícios tributários de autoria parlamentar

Conta de luz mais cara: Aneel mantém bandeira vermelha para julho e com cobrança extra

Lula perguntou à AGU se decreto que derrubou IOF 'usurpa' competência, diz Haddad