Economia

Inadimplência cai 12% na 1ª quinzena de agosto, diz ACSP

Indicador de vendas a prazo, por sua vez, subiu 5,2%; segundo a ACSP, ‘consumidor continua evitando que o seu nome entre para o cadastro de devedores’

Comércio no Rio de Janeiro: o consumidor foi às compras, mas agora seu orçamento está apertado (Marcelo Correa/EXAME.com)

Comércio no Rio de Janeiro: o consumidor foi às compras, mas agora seu orçamento está apertado (Marcelo Correa/EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2012 às 19h45.

São Paulo - O indicador que mede o movimento do comércio (IMC) para vendas a prazo subiu 5,2% na comparação dos primeiros quinze dias de agosto com o mesmo período de julho, informou a Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O levantamento é relativo à capital paulista e feito com base no cadastro de clientes da Boa Vista Serviços, administradora do Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC).

Na primeira quinzena de agosto ante os quinze dias inicias de julho, o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) também subiu (15,3%). O balanço quinzenal da ACSP aponta ainda que o Indicador de Registro de Inadimplentes (IRI) caiu 12,4% no período analisado, enquanto o Indicador de Recuperação de Crédito (IRC) da associação se manteve estável.

"O consumidor continua evitando que o seu nome entre para o cadastro de devedores. Ao mesmo tempo, os que estão no cadastro procuram renegociar as dívidas, o que explica o ritmo moderado nas compras em geral", avalia a equipe da ACSP, em nota distribuída à imprensa.

Variação anual

Na comparação da primeira quinzena de agosto com o mesmo período do ano passado, o indicador que mede o movimento do comércio teve alta de 2,7% na capital paulista. Na mesma base de comparação, o indicador de inadimplência cresceu 3%; o de recuperação de crédito subiu 8,5%; e o Indicador de Consultas de Cheque (ICH) subiu 0,1%. A alta pouco expressiva neste indicador na comparação de 2012 com 2011 está relacionada ao clima, de acordo com a ACSP. "O clima quente para essa época do ano desestimulou a venda de roupas e calçados da coleção outono/inverno", diz a nota.

"Embora o ritmo de vendas permaneça moderado, o fato de o governo incentivar os investimentos na infraestrutura garantirá também o aumento da produção, viabilizando a retomada da atividade econômica em bases permanentes", comentou, na nota, o presidente da ACSP, Rogério Amato.

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