Economia

Impostômetro da ACSP ultrapassará marca de R$ 2 tri

Localizado na sede da ACSP, no centro da capital paulista, o Impostômetro tem por objetivo "conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária"


	Impostômetro: impostômetro mostra que a carga tributária aumentou, ao passar de 34,13% do PIB, em 2005, para 36,42%, em 2013
 (Carlos Severo/Fotos Públicas)

Impostômetro: impostômetro mostra que a carga tributária aumentou, ao passar de 34,13% do PIB, em 2005, para 36,42%, em 2013 (Carlos Severo/Fotos Públicas)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de dezembro de 2015 às 16h49.

São Paulo - Os brasileiros pagaram ao longo de 2015 um total de R$ 2 trilhões em impostos, taxas e contribuições, estima o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

A marca, inédita desde a adoção do cálculo, em 2005, vai ser alcançada na quarta-feira, 30, às 11 horas.

De acordo com a estimativa, mesmo com a crise econômica, a arrecadação do ano de 2015 (pouco mais de R$ 2 trilhões) representa um crescimento nominal de 2,8% ante o R$ 1,95 trilhão arrecadado em 2014.

Os tributos federais representam 65,95% dos R$ 2 trilhões arrecadados. Os tributos estaduais, por sua vez, equivalem a 28,47%. Já os municipais são 5,58% do volume.

Para o presidente da ACSP, Alencar Burti, o volume arrecadado deveria ser mais bem aplicado pelos governos.

"É imprescindível uma reforma tributária no Brasil, que só poderá ser feita se houver solução satisfatória para a crise política, na urgência que o País requer", afirmou, em nota.

Localizado na sede da ACSP, no centro da capital paulista, o Impostômetro tem por objetivo "conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária", incentivando-o a "cobrar os governos por serviços públicos de qualidade".

Acompanhe tudo sobre:ImpostosLeão

Mais de Economia

Chinesa GWM diz a Lula que fábrica em SP vai produzir de 30 mil a 45 mil carros por ano

Consumo na América Latina crescerá em 2025, mas será mais seletivo, diz Ipsos

Fed busca ajustes 'graduais' nas futuras decisões sobre juros