Economia

Impostômetro atingirá os R$ 500 bi mais cedo do que em 2014

Com nove dias de antecedência em relação a 2014, o impostômetro da ACSP chegará à marca de R$ 500 bilhões nesta segunda-feira


	Joaquim Levy: desde que tomou posse, o ministro da Fazenda vem adotando uma série de medidas para recompor a arrecadação
 (REUTERS/Paulo Whitaker)

Joaquim Levy: desde que tomou posse, o ministro da Fazenda vem adotando uma série de medidas para recompor a arrecadação (REUTERS/Paulo Whitaker)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de abril de 2015 às 12h03.

São Paulo - Com nove dias de antecedência em relação a 2014, o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP) chegará à marca de R$ 500 bilhões nesta segunda-feira, 6, por volta das 19h30. Em 2014, o valor foi alcançado somente em 15 de abril.

A arrecadação continua crescendo apesar do baixo nível de atividade econômica, em decorrência dos efeitos da inflação e da revisão das desonerações, na avaliação de Alencar Burti, presidente da ACSP e da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp).

Desde que tomou posse, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, vem adotando uma série de medidas para recompor a arrecadação, com reversão de benefícios tributários e aumento de alíquotas.

O valor de R$ 500 bilhões equivale ao montante pago pelos brasileiros em impostos, taxas e contribuições desde o primeiro dia do ano.

O dinheiro é destinado à União, aos Estados e aos municípios. O painel do Impostômetro está localizado na Rua Boa Vista, no centro da capital paulista, e já virou ponto de referência na região e na cidade.

Implantado em 2005 pela ACSP, o painel tem o objetivo de conscientizar o cidadão sobre a alta carga tributária e incentivá-lo a cobrar os governos por serviços públicos de qualidade.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasImpostosLeãoMetrópoles globaisSão Paulo capital

Mais de Economia

Lula critica crise do Pix: ‘Nenhum ministro poderá fazer portaria que crie confusão’

Boletim Focus: Mercado projeta inflação ainda mais alta em 2025

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad