Economia

Importação de petróleo iraniano pela Ásia atinge mínima em 7 meses

Com saída do acordo nuclear, os EUA estão reimpondo sanções sobre Irã e exigindo que outros países cortem suas relações comerciais com o país

Petróleo: China, a Índia, o Japão e a Coreia do Sul importaram 1,45 milhão de barris por dia do Irã no mês passado (Spencer Platt/Getty Images)

Petróleo: China, a Índia, o Japão e a Coreia do Sul importaram 1,45 milhão de barris por dia do Irã no mês passado (Spencer Platt/Getty Images)

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Reuters

Publicado em 31 de julho de 2018 às 16h06.

Última atualização em 31 de julho de 2018 às 16h09.

Tóquio - As importações de petróleo iraniano por grandes compradores na Ásia caíram para uma mínima de sete meses em junho, com a Coreia do Sul diminuindo significativamente suas aquisições, antecipando-se a possíveis novas sanções sobre o país no Oriente Médio, mostraram dados governamentais e de rastreio de navios.

A China, a Índia, o Japão e a Coreia do Sul importaram 1,45 milhão de barris por dia (bpd) do Irã no mês passado, de acordo com os dados. Isso representa uma queda de 0,5 por cento ante um ano atrás e a mínima desde novembro.

As compras de petróleo do Irã pelos quatro países pode cair ainda mais até o fim do ano, depois que o presidente Donald Trump tirou os EUA do acordo internacional que limitava o programa nuclear de Teerã.

Os EUA estão reimpondo as sanções sobre o Irã e exigindo que outros países cortem suas relações comerciais com o país do Oriente Médio.

O Irã e outros participantes têm trabalhado para encontrar uma maneira de salvar o acordo nuclear, mesmo que os EUA tenham começado a reimpor algumas sanções sobre o Irã.

O primeiro conjunto de sanções entrará em vigor no dia 6 de agosto e o resto, principalmente no setor petroleiro, depois de um "período de retardo" de 180 dias, que termina em 4 de novembro.

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