Economia

Impacto pode ser de R$ 40 bi se Eletrobras sair da bolsa

"A Eletrobras precisa apresentar nos Estados Unidos o balanço e até agora a KPMG não assinou o balanço e está com pendência nessa questão", disse Jucá


	Romero Jucá: o ministro disse que espera até o dia 18 de maio, prazo para entrega de documentação à SEC, encontrar uma solução
 (Moreira Mariz/Agência Senado)

Romero Jucá: o ministro disse que espera até o dia 18 de maio, prazo para entrega de documentação à SEC, encontrar uma solução (Moreira Mariz/Agência Senado)

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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2016 às 20h59.

Brasília - Se a Eletrobras por retirada da lista de negociação da bolsa de Valores de Nova York, o Tesouro Nacional poderá ter que bancar R$ 40 bilhões com a aceleração da dívida da empresa. A informação é do ministro do Planejamento, Romero Jucá.

"A Eletrobras precisa apresentar nos Estados Unidos o balanço e até agora a KPMG não assinou o balanço e está com pendência nessa questão. Isso gera um problema porque em tese a CVM não aceita balanço com ressalva", explicou. Segundo ele, se não se resolver isso, pode gerar uma quebra de avaliação da Eletrobras e impactar a necessidade de regaste de bônus que foram feitos no mercado internacional. "É algo que não está previsto e que pode chegar a R$ 40 bilhões e onerar o Tesouro", afirmou.

O ministro disse que espera até o dia 18 de maio, prazo para entrega de documentação à SEC - a Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos -, encontrar uma solução.

"Vamos atuar", disse. "Estamos pegando uma bomba armada" acrescentou.

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