Economia

Impacto da nova Previdência no PIB será maior em 2020, diz Economia

Subsecretário de Política Macroeconômica do Ministério diz que crescimento do PIB só no ano que vem, pois o 1º semestre de 2019 "já ficou para trás"

Ministério da Economia: Subsecretário diz que impacto da aprovação da reforma da Previdência deve ser mais forte em 2020 (Adriano Machado/Reuters)

Ministério da Economia: Subsecretário diz que impacto da aprovação da reforma da Previdência deve ser mais forte em 2020 (Adriano Machado/Reuters)

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Reuters

Publicado em 12 de julho de 2019 às 13h14.

Última atualização em 12 de julho de 2019 às 13h16.

Brasília — O subsecretário de Política Macroeconômica do Ministério da Economia, Vladimir Teles, afirmou nesta sexta-feira que o impacto positivo da reforma da Previdência na melhoria da atividade econômica deverá ser maior no ano que vem do que neste, uma vez que o primeiro semestre já ficou para trás.

"Você pode até não aumentar projeção de crescimento, mas sem a reforma da Previdência você teria que reduzir de forma brutal a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto)... provavelmente entraria em recessão séria no ano que vem", alertou.

Teles apontou ainda que, com o aval do Congresso à proposta, o prêmio de risco da economia deve cair, impulsionando o aumento do investimento.

Nesta sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou que a expectativa do governo para a alta do PIB neste ano foi cortada pela metade, a 0,81%. Dentre outros motivos para a redução, a pasta afirmou que a expectativa com relação à aprovação da reforma acabou postergando os investimentos planejados, impactando o crescimento do primeiro semestre.

Após uma aprovação com ampla folga na votação do texto-base da reforma na quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta sexta que trabalha para conseguir encerrar a tramitação do texto na Casa antes do recesso parlamentar, mas reconheceu que a votação da proposta em segundo turno pode ficar para a próxima semana.

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