Economia

Ilan: Política monetária não reage de forma automática a choques externos

O presidente do BC disse que a política monetária depende de como o choque será transmitido às expectativas, às projeções de inflação e ao balanço de riscos

Goldfajn: o presidente do BC disse que a autarquia não vai reagir de forma automática aos impactos do cenário internacional (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

Goldfajn: o presidente do BC disse que a autarquia não vai reagir de forma automática aos impactos do cenário internacional (Andre Coelho/Bloomberg/Bloomberg)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 28 de maio de 2018 às 14h10.

São Paulo - Ao repetir que o choque externo não tem "relação mecânica" com a política monetária, o presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse nesta segunda-feira, 28, que a autarquia não vai reagir de forma automática aos impactos do cenário internacional.

As implicações de choques externos para a política monetária, disse Ilan Goldfajn, vão depender da forma como o choque poderá se transmitir às expectativas, às projeções de inflação e ao balanço de riscos.

O impacto externo deve ser combatido apenas no impacto secundário que poderá ter na "inflação prospectiva", comentou o presidente do BC.

Em evento promovido na zona sul da capital paulista pelo Lide, grupo que reúne empresários, Ilan Goldfajn comentou que o apetite ao risco em economias emergentes diminuiu diante do cenário da normalização das taxas de juros em algumas economias avançadas, principalmente nos Estados Unidos, o que produziu ajustes nos mercados financeiros internacionais.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralIlan GoldfajnPolítica monetária

Mais de Economia

Haddad diz que governo faz 'justiça social' e rebate crítica sobre aumento de impostos

Setor público tem déficit de R$ 33,7 bilhões e dívida sobe para 76,1% do PIB em maio

'Tinder do SAF': plataforma conecta fabricantes e empresas interessadas no produto

Boletim Focus: mercado reduz projeção do IPCA para 2025 de 5,24% para 5,20%