Economia

Ilan indica primeira mulher à diretoria do BC em mais de uma década

O atual diretor de Administração, Maurício Moura, irá assumir a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania

Banco Central: a última indicação de uma mulher para a diretoria do BC foi em novembro de 2007 (Gustavo Gomes/Bloomberg)

Banco Central: a última indicação de uma mulher para a diretoria do BC foi em novembro de 2007 (Gustavo Gomes/Bloomberg)

R

Reuters

Publicado em 22 de março de 2018 às 18h51.

Última atualização em 22 de março de 2018 às 19h02.

Brasília - O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, indicou nesta quinta-feira a servidora de carreira Carolina de Assis Barros para o cargo de diretora de Administração, primeira mulher em mais de 10 anos a ser indicada para a alta administração do BC.

O atual diretor de Administração, Maurício Moura, irá assumir a diretoria de Relacionamento Institucional e Cidadania, após Isaac Sidney, que está à frente da diretoria, pedir para deixar o cargo, disse o BC em nota.

A última indicação de uma mulher para a diretoria do BC foi em novembro de 2007: Maria Celina Arraes para o comando da diretoria de Assuntos Internacionais. Ela tomou posse em janeiro de 2008 e deixou o posto em 2010.

Ilan apresentou o nome de Carolina nesta quinta-feira ao presidente Michel Temer. A escolha deverá ser ainda submetida à votação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado e depois ao plenário da Casa.

Carolina ocupa desde 2012 o cargo de chefe do Departamento de Comunicação do BC, sendo que também já exerceu as funções de secretária-executiva do BC e chefe de gabinete da diretoria de Administração.

Em nota, o BC informou ainda que Sidney permanecerá como diretor de Relacionamento Institucional até a transmissão de cargo e depois cumprirá período de quarentena de seis meses. Além do atual posto, ele já foi procurador-geral do BC, secretário-executivo e chefe de gabinete do presidente.

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralIlan GoldfajnMulheres

Mais de Economia

Escala 6x1: favorito para presidência da Câmara defende 'ouvir os dois lados'

Alckmin diz que fim da jornada de trabalho 6x1 não é discutida no governo, mas é tendência mundial

Dia dos Solteiros ultrapassa R$ 1 trilhão em vendas na China

No BNDES, mais captação de recursos de China e Europa — e menos insegurança quanto à volta de Trump