Economia

IGP-M tem em abril o resultado mais fraco em quase 28 anos

Índice Geral de Preços-Mercado, medido pela FGV recuou 1,1 por cento em abril, depois de fechar março com variação positiva de 0,01 por cento

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Divulgação/Thinkstock)

IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis (Divulgação/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 27 de abril de 2017 às 08h27.

Última atualização em 27 de abril de 2017 às 08h49.

São Paulo - Os preços do atacado aceleraram a queda e o Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 1,10 por cento em abril, leitura mais fraca da série iniciada em 1989, depois de fechar março com variação positiva de 0,01 por cento, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

Pesquisa Reuters com analistas mostrava expectativa de queda de 1 por cento do IGP-M no período.

Os dados mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, registrou recuo de 1,77 por cento neste mês, após queda de 0,17 por cento em março.

Dentro do IPA, os preços do grupo Matérias-Primas Brutas caíram 5,22 por cento em abril, destacando-se o recuo dos preços do minério de ferro, soja e milho.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30 por cento no IGP-M, desacelerou a alta a 0,33 por cento em abril, depois de ter avançado 0,38 por cento no mês anterior.

Segundo a FGV, a principal contribuição partiu do grupo Habitação, que desacelerou a alta a 0,02 por cento, ante 0,84 por cento, com destaque para tarifa de eletricidade residencial.

Em abril, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) recuou 0,08 por cento, após alta de 0,36 por cento no mês anterior.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

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