Economia

IGP-M tem deflação de 0,11% na segunda prévia de fevereiro

Na segunda prévia de fevereiro de 2011, o índice havia registrado alta de 0,88%

Informação do índice é da Fundação Getulio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

Informação do índice é da Fundação Getulio Vargas (Alexandre Battibugli/Info EXAME)

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Da Redação

Publicado em 17 de fevereiro de 2012 às 08h15.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) caiu 0,11 por cento na segunda prévia de fevereiro, ante variação positiva de 0,22 por cento no mesmo período de janeiro, endossando avaliações de uma inflação mais comportada no início deste ano já sugeridas por outras recentes leituras de preços.

A deflação foi puxada principalmente por outra queda nos preços do minério de ferro e uma baixa nos custos com alimentos, de acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV).

Na segunda prévia de fevereiro de 2011, o IGP-M havia registrado alta de 0,88 por cento.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo-Mercado (IPA-M) -que mede os custos na produção de bens agropecuários e industriais e responde por 60 por cento do IGP-M- teve baixa de 0,31 por cento na segunda prévia de fevereiro, ampliando a queda de 0,04 por cento registrada no mesmo período de janeiro.

Novamente, a queda de 3,39 por cento nos custos com minério de ferro foi a principal influência negativa para o IPA-M, apesar de ter diminuído o recuo em relação à segunda prévia de janeiro, quando caiu 5,66 por cento.

O índice de Matérias-Primas Brutas teve baixa de 1,00 por cento, acima da queda de 0,45 por cento no mesmo período do mês passado. Os itens que mais contribuíram para esse movimento foram soja em grão (-0,62 por cento, após +3,32 por cento), mandioca (+0,60 por cento, ante +14,50 por cento) e aves (-6,76 por cento, frente a -2,31 por cento).

O Índice de Preços ao Consumidor-Mercado (IPC-M) -que corresponde a 30 por cento do IGP-M- desacelerou a alta a 0,19 por cento na segunda prévia deste mês, após acréscimo de 0,81 por cento, sobretudo pela queda de 0,06 por cento nos preços do grupo Alimentação.

Destaque para o tomate, cujos preços despencaram 11,46 por cento no período, devolvendo boa parte do salto de 17,86 por cento na segunda prévia de janeiro.

Respondendo por 10 por cento do IGP-M, o Índice Nacional de Custo da Construção-Mercado (INCC-M) apurou elevação de 0,52 por cento, frente a acréscimo de 0,60 por cento.


O índice que mede os custos em Mão de Obra subiu 0,64 por cento, menos que a alta de 0,86 por cento na segunda prévia de janeiro. Já o índice de Materiais, Equipamentos e Serviços avançou 0,41 por cento, após alta anterior de 0,35 por cento.

Além de medir a evolução do nível de preços, o IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

Na quinta-feira, a FGV divulgou que o Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) havia desacelerado a alta a 0,30 por cento na segunda quadrissemana de fevereiro, após acréscimo de 0,46 por cento na primeira quadrissemana.

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