Economia

IGP-M desacelera alta para 0,48% em janeiro, diz FGV

Resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa, de alta de 0,50%


	Atacado:  Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,31 por cento
 (Getty Images)

Atacado:  Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,31 por cento (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de janeiro de 2014 às 07h49.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) subiu 0,48 por cento em janeiro, ante elevação de 0,60 por cento em dezembro, favorecido pela desaceleração da alta no atacado, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quinta-feira.

O resultado ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters, de alta de 0,50 por cento, de acordo com a mediana de 24 projeções.

Em relação à segunda prévia de janeiro, o indicador mostrou ligeira aceleração após avanço de 0,46 por cento no período.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, teve alta de 0,31 por cento, ante avanço de 0,63 por cento em dezembro.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, acelerou a alta para 0,87 por cento, contra 0,69 por cento visto anteriormente.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com peso de 10 por cento no índice geral, registrou elevação de 0,70 por cento, ante alta de 0,22 por cento em dezembro.

O cenário de inflação pressionada persiste. Embora o IPCA-15 tenha iniciado o ano desacelerando, com alta de 0,67 por cento em janeiro, o resultado não foi suficiente para aliviar a expectativa de mais aperto monetário.

Na ata da reunião em que elevou a Selic a 10,5 por cento, o próprio Banco Central destacou a resistência da inflação "ligeiramente acima do esperado", piorando seu cenário para este ano.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Governo reduz contenção de despesas públicas de R$ 15 bi para R$ 13 bi e surpreende mercado

Benefícios tributários farão governo abrir mão de R$ 543 bi em receitas em 2025

“Existe um problema social gerado pela atividade de apostas no Brasil”, diz secretário da Fazenda

Corte de juros pode aumentar otimismo dos consumidores nos EUA antes das eleições