Economia

IGP-M amplia queda a 0,64% na 2ª prévia de junho

Dados mostraram deflação dos preços no atacado e desaceleração da alta no varejo


	Preços: O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos
 (Getty Images)

Preços: O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 18 de junho de 2014 às 08h48.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Mercado (IGP-M) recuou 0,64 por cento na segunda prévia de junho, após variação negativa de 0,04 por cento no mesmo período de maio, com deflação dos preços no atacado e desaceleração da alta no varejo.

Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, recuou 1,33 por cento na segunda prévia de junho, ante queda de 0,45 por cento em igual período de maio.

Já o Índice de Preços ao Consumidor, com peso de 30 por cento no índice geral, desacelerou a alta a 0,28 por cento, contra 0,66 por cento no mês anterior. O destaque ficou para a deflação de 0,10 por cento vista no item Alimentação, após alta de 0,63 por cento no mês anterior.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), por sua vez, teve elevação de 1,67 por cento na segunda apuração de junho, ante 1,06 por cento no mesmo período de maio. O INCC responde por 10 por cento do IGP.

O IGP-M é utilizado como referência para a correção de valores de contratos, como os de energia elétrica e aluguel de imóveis.

A segunda prévia do IGP-M calcula as variações de preços no período entre os dias 21 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasPreçosEstatísticasInflaçãoIndicadores econômicosFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-M

Mais de Economia

CPI: inflação nos EUA sobe 0,3% em setembro

Isenção do IR custará R$ 1 bi por ano aos cofres públicos, diz IFI

Governo Lula precisa de R$ 27 bilhões para cumprir meta fiscal, diz IFI

Arrecadação federal soma R$ 216,7 bilhões em setembro