Papel e caneta: o IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais (Sxc.hu)
Da Redação
Publicado em 5 de fevereiro de 2016 às 07h45.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) sofreu pressão generalizada e acelerou a alta a 1,53 por cento em janeiro, contra 0,44 por cento no mês anterior, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.
A leitura ficou acima da expectativa em pesquisa da Reuters de avanço de 1,28 por cento.
De acordo com a FGV, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou alta de 1,63 por cento em janeiro, contra 0,33 por cento no mês anterior. O índice responde por 60 por cento do IGP-DI.
Somente os preços dos produtos industriais passaram de uma queda de 0,14 por cento em dezembro para uma alta de 1,24 por cento no mês passado.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) acelerou a alta a 1,78 por cento, após 0,88 por cento em dezembro. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.
A maior contribuição para o resultado mensal do IPC-DI foi dada por Educação, Leitura e Recreação, cujos preços dispararam 5,08 por cento no primeiro mês do ano, após avanço de 0,80 por cento em dezembro, pressionados por cursos formais.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, subiu 0,39 por cento em janeiro, após avançar 0,10 por cento O índice representa 10 por cento do IGP-DI.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.