No IPC, a maior contribuição para o resultado veio do grupo Habitação, cujos preços avançaram 1,71 por cento (./Divulgação)
Reuters
Publicado em 7 de junho de 2017 às 08h52.
São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) reduziu a queda em maio a 0,51 por cento, após recuo de 1,24 por cento em abril, diante do recuo menor dos preços no atacado e da aceleração da alta no varejo.
Os dados divulgados nesta quarta-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) mostram que o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou queda de 1,1 por cento em maio, após cair 1,96 por cento em abril. O índice responde por 60 por cento do IGP-DI.
Dentro do IPA, os Bens Intermediários passaram a avançar 0,49 por cento, após queda de 0,86 por cento no mês anterior. O principal responsável pela alta foi o subgrupo combustíveis e lubrificantes para a produção.
Além disso, as Matérias-Primas Brutas desaceleraram a queda a 4,55 por cento em maio, após deflação de 5,83 por cento em abril.
Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI) apresentou maior pressão ao subir 0,52 por cento no período, contra avanço de 0,12 por cento antes.
O IPC-DI mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 33 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.
No IPC, a maior contribuição para o resultado veio do grupo Habitação, cujos preços avançaram 1,71 por cento depois de queda de 0,69 por cento em abril, com destaque para o item tarifa de eletricidade residencial.
O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI), por sua vez, apresentou alta de 0,63 por cento, ante recuo de 0,02 por cento em abril. O INCC representa 10 por cento do IGP-DI.
O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.