Economia

IGP-DI para 2012 cai para 7,81% na pesquisa Focus

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 7,92% para 7,60%


	Para 2013, a estimativa para o IGP-DI recuou de 5,17% para 5,16%
 (Divulgação)

Para 2013, a estimativa para o IGP-DI recuou de 5,17% para 5,16% (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de novembro de 2012 às 08h51.

Brasília - As projeções para os IGPs em 2012 caíram na pesquisa Focus realizada pelo Banco Central. No levantamento divulgado nesta segunda-feira, a aposta para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2012 caiu de 8,34% para 7,81%.

Para o Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M), que corrige a maioria dos contratos de aluguel, a expectativa passou de 7,92% para 7,60%. Quatro semanas atrás, o mercado previa altas de 8,81% para o IGP-DI e de 8,49% para o IGP-M.

Para 2013, a estimativa para o IGP-DI recuou de 5,17% para 5,16%. Para o IGP-M, a expectativa subiu de 5,16% para 5,17%. Há quatro semanas, as projeções para o IGP-DI estava em 5,32%. Para o IGP-M, em 5,18%.

A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) em 2012 subiu de 4,62% para 4,73%. Há um mês, a expectativa dos analistas era de alta de 4,48% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo.

Para 2013, a mediana das estimativas para o IPC da Fipe ficou em 4,85%. Há quatro semanas, estava em 4,91%. Economistas mantiveram ainda a estimativa para o aumento do conjunto dos preços administrados - as tarifas públicas - para 2012 em 3,50%. Para 2013, a projeção subiu de 3,00% para 3,40%. Há quatro semanas, as projeções eram de, respectivamente, 3,45% e 3,50%.


A pesquisa trouxe algumas alterações nas previsões do mercado para a inflação nas médias das estimativas neste ano. De acordo com o levantamento, a média das apostas para o IPCA em 2012 subiu de 5,44% para 5,45%. Para 2013, a média foi mantida em 5,38%. Para 2014, subiu de 5,32% para 5,33%.

Câmbio

As projeções para a taxa de câmbio ao final de 2012 e de 2013 foram mantidas em, respectivamente, R$ 2,02 e R$ 2,01, nas estimativas dos analistas consultados na pesquisa Focus.

Já para o fechamento de novembro, a projeção ficou em R$ 2,03. Na mesma pesquisa, o mercado financeiro manteve a previsão de taxa média de câmbio de R$ 1,95 em 2012. Para 2013, a projeção foi mantida em R$ 2,01. Há um mês, a pesquisa apontava que a expectativa de dólar médio estava em R$ 1,95 em 2012 e em R$ 2,01 no próximo ano.

A mediana das projeções para o câmbio dos analistas do Top 5 médio prazo foi mantida em R$ 2,03 para o fim de 2012. Para o fechamento de 2013, se manteve em R$ 2,10.


Transações correntes

O mercado financeiro reduziu a previsão de déficit em transações correntes neste ano. Esta pesquisa Focus mostra que a mediana das expectativas de saldo negativo na conta corrente em 2012 caiu de US$ 55,73 bilhões para US$ 55,00 bilhões. Há um mês, estava em US$ 56,00 bilhões. Para 2013, a previsão de déficit nas contas externas subiu de US$ 65,90 bilhões para US$ 66,32 bilhões. Há um mês, estava em US$ 68,16 bilhões.

Na mesma pesquisa, economistas elevaram a estimativa de superávit comercial em 2012 de US$ 18,20 bilhões para US$ 18,90 bilhões. Quatro semanas antes, estava em US$ 18,00 bilhões. Para 2013, a projeção subiu de US$ 15,00 bilhões para US$ 15,43 bilhões. Há quatro semanas, estava em US$ 14,48 bilhões.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, foi mantida em US$ 60 bilhões em 2012 e em 2013. Há um mês, analistas esperavam entrada de US$ 59,68 bilhões em 2012 e US$ 60 bilhões em 2013.

Acompanhe tudo sobre:Boletim FocusEstatísticasIGP-DIIGP-MIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Haddad: pacote de corte de gastos será divulgado após reunião de segunda com Lula

“Estamos estudando outra forma de financiar o mercado imobiliário”, diz diretor do Banco Central

Reunião de Lula e Haddad será com atacado e varejo e não deve tratar de pacote de corte de gastos

Arrecadação federal soma R$ 248 bilhões em outubro e bate recorde para o mês