Economia

IGP-DI desacelera alta a 2,64% em novembro, diz FGV

Com este resultado, o índice acumula alta de 22,16% no ano e de 24,28% em 12 meses

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. (Germano Lüders/Exame)

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. (Germano Lüders/Exame)

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Reuters

Publicado em 7 de dezembro de 2020 às 08h46.

Última atualização em 7 de dezembro de 2020 às 08h50.

O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 2,64% em novembro depois de subir 3,68% no mês anterior, com o alívio da alta no atacado compensando a maior pressão do varejo, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Com este resultado, o índice acumula alta de 22,16% no ano e de 24,28% em 12 meses.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI), que responde por 60% do indicador, subiu no mês 3,31%, depois de alta de 4,86% em outubro.

“A contribuição do IPA para a desaceleração do IGP foi generalizada. Os três grupos componentes da inflação ao produtor apresentaram decréscimos em suas taxas de variação", explicou André Braz, coordenador dos índices de preços.

Os Bens Finais tiveram alta de 2,61% em novembro, de 2,95% no mês anterior, enquanto os Bens Intermediários desaceleraram a alta a 3,38% de 4,43% e as Matérias-Primas Brutas subiram 3,80% de 6,78%.

Já o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) --que responde por 30% do IGP-DI-- acelerou a alta a 0,94% em novembro, de 0,65% no período anterior.

Os preços de Educação, Leitura e Recreação passaram a subir 3,00% em novembro, de 1,81% em outubro, enquanto Transportes tiveram alta de 0,93%, ante 0,40% antes.

O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) passou a subir 1,28% em novembro, depois de avançar 1,73% em outubro.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

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