Economia

IGP-DI acelera alta para 0,46% em agosto

Índice acumula alta de 3,98%, ante 4,84% nos 12 meses até julho


	Preços dos combustíveis da Shell: , o Índice de Preços ao Consumidor registrou alta de 0,20%, ante deflação de 0,17% no mês anterior
 (Justin Sullivan/Getty Images)

Preços dos combustíveis da Shell: , o Índice de Preços ao Consumidor registrou alta de 0,20%, ante deflação de 0,17% no mês anterior (Justin Sullivan/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 6 de setembro de 2013 às 09h35.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,46 por cento em agosto, ante elevação de 0,14 por cento em julho, em meio a preços mais altos tanto no atacado quanto no varejo.

De acordo com os dados da Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira, em 12 meses, o índice acumula alta de 3,98 por cento, ante 4,84 por cento nos 12 meses até julho.

O resultado ficou acima da estimativa mais alta, de 0,38 por cento, em pesquisa da Reuters com 22 economistas. A mediana era de uma alta de 0,27 por cento.

Em agosto, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) subiu 0,58 por cento, após alta de 0,20 por cento em julho. O índice calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60 por cento do IGP-DI.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), registrou alta de 0,20 por cento, ante deflação de 0,17 por cento no mês anterior. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.


Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,31 por cento em agosto, após alta de 0,48 por cento em julho. O índice representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

A principal preocupação atualmente em relação à inflação é o impacto da recente valorização do dólar sobre os preços. Isso levou o BC a adotar um programa de leilões cambiais diários para impedir uma maior turbulência nesse mercado.

Na ata da reunião em que elevou a Selic para 9 por cento, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central mostrou estar atento à alta do dólar e afirmou que a política monetária deve ser usada para conter os efeitos desse movimento sobre os preços.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-DIIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'