Economia

IGP-DI acelera alta a 0,85% em fevereiro, diz FGV

Índice foi pressionado pela aceleração da alta dos preços no atacado


	Preços: leitura veio acima da mediana de 14 projeções em pesquisa da Reuters, de alta de 0,62 por cento
 (Getty Images)

Preços: leitura veio acima da mediana de 14 projeções em pesquisa da Reuters, de alta de 0,62 por cento (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2014 às 08h39.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) subiu 0,85 por cento em fevereiro, ante elevação de 0,40 por cento em janeiro, pressionado pela aceleração da alta dos preços no atacado.

A leitura divulgada nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV) veio acima da mediana de 14 projeções em pesquisa da Reuters, de alta de 0,62 por cento.

Em fevereiro, o Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA-DI) registrou inflação de 1,00 por cento, após alta de 0,12 por cento no mês anterior. O índice calcula as variações de preços de bens agropecuários e industriais nas transações em nível de produtor e responde por 60 por cento do IGP-DI.

Por sua vez, o Índice de Preços ao Consumidor (IPC-DI), teve avanço de 0,66 por cento, ante 0,99 por cento em janeiro. O índice mede a evolução dos preços às famílias com renda entre um e 30 salários mínimos mensais e corresponde a 30 por cento do IGP-DI.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC-DI) avançou 0,33 por cento, após alta de 0,88 por cento na apuração anterior. O índice representa 10 por cento do IGP-DI.

O IGP-DI é usado como referência para correções de preços e valores contratuais. Também é diretamente empregado no cálculo do Produto Interno Bruto (PIB) e das contas nacionais em geral.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasEstatísticasFGV - Fundação Getúlio VargasIGP-DIIndicadores econômicosInflaçãoPreços

Mais de Economia

Governo anuncia bloqueio orçamentário de R$ 6 bilhões para cumprir meta fiscal

Black Friday: é melhor comprar pessoalmente ou online?

Taxa de desemprego recua em 7 estados no terceiro trimestre, diz IBGE

China e Brasil: Destaques da cooperação econômica que transformam mercados