Economia

IGP-10 tem alta de 1,88% em outubro, mostra FGV

Com a alta de outubro, o IGP-10 fechou os primeiros dez meses do ano com alta acumulada de 7,88%


	Consumidores: segundo a FGV, em outubro, o IGP-10 foi fortemente influenciado pelos preços ao produtor
 (Simon Dawson/Bloomberg)

Consumidores: segundo a FGV, em outubro, o IGP-10 foi fortemente influenciado pelos preços ao produtor (Simon Dawson/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2015 às 10h14.

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) fechou outubro em alta, em relação a setembro, ao vaiar 1,88%, crescimento de 1,27 ponto percentual na comparação aos 0,61% da taxa de setembro.

Os dados foram divulgados hoje (16), pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV).

Com a alta de outubro, o IGP-10 fechou os primeiros dez meses do ano com alta acumulada de 7,88%. Em 12 meses (taxa anualizada), o IGP-10 acumula alta de 9,83%. Em agosto do ano passado, o índice registrou 0,02% de alta.

O IGP-10 é calculado com base nos preços coletados entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Influências

Segundo a FGV, em outubro, o IGP-10 foi fortemente influenciado pelos preços ao produtor. O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA), que tem peso de 60% na composição do IGP-10, variou 2,62%, em outubro.

Em setembro, a variação foi de 0,82%. Os Bens Finais registraram taxa de variação de 1,47%, em outubro, ante 0,10%, em setembro.

O principal responsável por este movimento foi o subgrupo alimentos processados, cuja taxa passou de 0,91% para 2,85%.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC), com peso de 30% na formação do IGP-10, registrou variação de 0,59%, em outubro, ante 0,15%, em setembro.

Cinco das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação, com destaque para o grupo alimentação (-0,33% para 0,58%).

Em contrapartida, apresentaram decréscimo em suas taxas de variação os grupos saúde e cuidados pessoais (0,65% para 0,52%), comunicação (0,36% para 0,19%) e despesas diversas (0,21% para 0,08%).

Também com alta, o Índice Nacional de Custo da Construção (INCC), com 10% de peso, registrou, em outubro, taxa de variação de 0,23%, ante 0,36% do mês anterior.

O índice relativo a materiais, equipamentos e serviços variou 0,50%. No mês anterior, a taxa havia sido de 0,32%.

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