Economia

IGP-10 interrompe 3 meses de queda e avança 0,31%

Índice foi impulsionado pela retomada do avanço dos preços no atacado e pela aceleração da alta no varejo


	Preços: um dos destaques ficou para os alimentos processados, cuja taxa subiu 2,05%
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Preços: um dos destaques ficou para os alimentos processados, cuja taxa subiu 2,05% (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 17 de setembro de 2014 às 08h54.

São Paulo - O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) avançou 0,31 por cento em setembro, após deflação de 0,55 por cento no mês anterior, impulsionado pela retomada do avanço dos <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/precos">preços</a></strong> no atacado e pela aceleração da alta no <strong><a href="https://exame.com.br/topicos/varejo">varejo</a></strong>.</p>

O resultado de agora interrompeu três meses seguidos de deflação do índice, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta quarta-feira.

O Índice de Preços ao Produtor Amplo-10 (IPA-10), que mede a variação dos preços no atacado e responde por 60 por cento do índice geral, subiu 0,35 por cento neste mês, após queda de 0,91 por cento em agosto.

Segundo a FGV, um dos destaques ficou para os preços do subgrupo alimentos processados, cuja taxa subiu 2,05 por cento neste mês, após ter recuado 0,46% no anterior.

O Índice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), que responde por 30 por cento do índice geral, avançou 0,26 por cento em setembro, contra variação positiva de 0,01 por cento no mês anterior.

Já o Índice Nacional de Custo da Construção-10 (INCC-10) desacelerou a alta a 0,15 por cento, após 0,45 por cento em agosto.

Outros índices gerais de preços da FGV --como o IGP-DI e o IGP-M-- já haviam indicado recentemente que o período de deflação dos preços no atacado havia se esgotado. O IGP-10 calcula os preços entre os dias 11 do mês anterior e 10 do mês de referência.

Acompanhe tudo sobre:AtacadoComércioConsumidoresConsumoPreçosVarejo

Mais de Economia

‘Se você pretende ser ‘miss simpatia’, seu lugar não é o Banco Central’, diz Galípolo

Rui Costa fala em dialogar com o mercado após dólar disparar: 'O que se cobrava foi 100% atendido'

Lula chama corte gastos de 'medida extraordinária': 'Temos que cumprir o arcabouço fiscal'