Economia

IEA projeta menor crescimento da demanda por petróleo

Agência também reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda por petróleo em 2014 em 200 mil barris por dia (bpd), para 700 mil bpd


	Refinaria de petróleo: preço do petróleo caiu pelo terceiro mês consecutivo em setembro
 (Getty Images)

Refinaria de petróleo: preço do petróleo caiu pelo terceiro mês consecutivo em setembro (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 14 de outubro de 2014 às 14h01.

Londres - O mundo verá um crescimento muito mais fraco na demanda por petróleo em 2015 do que era previsto anteriormente, disse a Agência Internacional de Energia (IEA, na sigla em inglês) nesta terça-feira, acrescentando que os preços do petróleo podem cair ainda mais.

"A recente queda nos preços do petróleo parece ser motivada tanto por oferta quanto por demanda. Novas quedas nos preços do petróleo seriam provavelmente necessárias para que a oferta fosse afetada --ou para que a demanda acelerasse seu crescimento", disse a agência, que representa países industrializados, em um relatório mensal.

O preço do petróleo caiu pelo terceiro mês consecutivo em setembro, e o Brent, que serve de referência para a indústria, caiu à mínima de quase quatro anos nesta terça-feira, devido à oferta abundante, à redução no crescimento da demanda e a um dólar forte.

O Brent já recuou cerca de 20 por cento desde junho, quando a agitação no Iraque levou os preços para cerca de 116 dólares por barril.

A IEA reduziu sua estimativa para o crescimento da demanda por petróleo em 2014 em 200 mil barris por dia (bpd), para 700 mil bpd.

Para 2015, a agência espera um crescimento de demanda de 1,1 milhão de bpd, totalizando 93,5 milhões de bpd, uma alta de 1,2 por cento, mas 300 mil bpd menos que o previsto anteriormente.

"O crescimento da demanda... pode ter atingido seu piso. Enquanto as previsões econômicas têm sido reduzidas, com o FMI diminuindo seus previsão pela terceira vez este ano, ele está mantendo sua visão de uma contínua recuperação econômica, apesar de mais lenta e mais frágil do que esperado", disse a IEA.

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