Economia

ICV da capital paulista sobe 0,52% em novembro

Informação foi divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos, o Dieese

Em novembro, o ICV de São Paulo foi pressionado especialmente pela alta de 1,55% do grupo Alimentação (Lia Lubambo/EXAME)

Em novembro, o ICV de São Paulo foi pressionado especialmente pela alta de 1,55% do grupo Alimentação (Lia Lubambo/EXAME)

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Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 12h45.

São Paulo - O Índice do Custo de Vida (ICV) registrou taxa de 0,52% em novembro na capital paulista, de acordo com informação divulgada hoje pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). O resultado apurado representou uma aceleração de 0,21 ponto porcentual ante a inflação verificada em outubro, de 0,31%.

No acumulado de 2011 até novembro, o ICV atingiu taxa de 5,56%. Nos últimos 12 meses encerrados em novembro, a taxa acumulada alcançou 6,24%.

Em novembro, segundo o Dieese, o ICV foi pressionado especialmente pela alta de 1,55% do grupo Alimentação. Conforme destacaram os técnicos da instituição, o aumento apurado entre os alimentos foi responsável, sozinho, por 0,45 ponto porcentual na taxa do mês, enquanto os demais grupos "pouco impactaram" o cálculo da inflação de novembro.

Entre os subgrupos da Alimentação, o de Produtos In Natura e Semielaborados foi o que subiu mais: 2,49%, com destaque para os aumentos nos segmentos de Peixes e Frutos do Mar (8,37%), Legumes (8,23%), Raízes e Tubérculos (3,40%), Hortaliças (3,01%), Frutas (2,64%) e Carnes (2,47%). O subgrupo Produtos da Indústria Alimentícia avançou 0,68%, com destaque para as variações positivas nos preços do café em pó (2,16%), pão francês (1,66%) e leite em pó (1,44%). Já o subgrupo Alimentação Fora do Domicílio apresentou alta de 0,99%, com aumento tanto para refeição principal (0,92%) como para lanches (1,09%).

Entre os demais grupos pesquisados pelo Dieese em outubro, ficaram também no terreno de altas os conjuntos de preço de Vestuário (0,41%), Despesas Pessoais (0,16%), Transporte (0,14%), Recreação (também com variação de 0,14%), Habitação (0,10%), Educação e Leitura (0,09%) e Saúde (0,04%). No campo das quedas, ficaram os grupos Despesas Diversas (-0,10%) e Equipamento Doméstico (-0,12%).

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