Economia

IBGE vê sinais insuficientes de melhora para cravar recuperação

Setor de serviços ainda não mostra sinais de recuperação, avaliou Rodrigo Lobo, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE

IBGE: queda de 2,2% no setor de serviços registrada em fevereiro ante igual mês do ano anterior representa uma aceleração do ritmo de perdas (Paulo Whitaker/Reuters)

IBGE: queda de 2,2% no setor de serviços registrada em fevereiro ante igual mês do ano anterior representa uma aceleração do ritmo de perdas (Paulo Whitaker/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 13 de abril de 2018 às 13h47.

Última atualização em 13 de abril de 2018 às 14h55.

Rio - O setor de serviços ainda não mostra sinais de recuperação, avaliou Rodrigo Lobo, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

A queda de 2,2% no setor de serviços registrada em fevereiro ante igual mês do ano anterior representa uma aceleração do ritmo de perdas, apontou Lobo.

Em janeiro, o recuo tinha sido de 1,5%. Em dezembro, houve crescimento de 0,6%, que interrompeu uma sequência de 32 quedas consecutivas. Os dados são da Pesquisa Mensal de Serviços, divulgada nesta sexta-feira, 13, pelo IBGE.

"Em fevereiro ante fevereiro, a gente retoma aquela sequência de taxas negativas que tinha sido interrompida em dezembro", ressaltou Lobo.

A taxa acumulada em 12 meses, porém, manteve a trajetória ascendente iniciada em abril de 2017, quando recuava 5,1%. A taxa passou de recuo de 2,7% em janeiro para uma redução de 2,4% em fevereiro.

"A taxa de serviços em 12 meses está negativa desde julho de 2014", lembrou Lobo. "A recuperação ocorre por taxas negativas menos intensas, mas a informação ainda é menor do que no ano passado. São poucos os sinais de melhora, todos insuficientes para cravar que há algum tipo de recuperação (nos serviços)", concluiu.

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