Economia

IBGE prevê safra recorde de grãos para 2020

A pesquisa prevê que a safra brasileira deverá ser a maior da série histórica do instituto, iniciada em 1975

Safra: soja e algodão devem puxar a fila dos produtos brasileiros em 2020 (Enrique Marcarian/Reuters)

Safra: soja e algodão devem puxar a fila dos produtos brasileiros em 2020 (Enrique Marcarian/Reuters)

AB

Agência Brasil

Publicado em 11 de fevereiro de 2020 às 11h23.

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou nesta terça (11) que a produção de cereais, leguminosas e oleaginosas para 2020 foi estimada em 246,7 milhões de toneladas, 2,2% acima da safra de 2019, com 5,3 milhões de toneladas a mais.

A pesquisa prevê que a safra brasileira deverá ser a maior da série histórica do instituto, iniciada em 1975.

Segundo o levantamento, a área a ser colhida é de 64,3 milhões de hectares, 1,7% acima da de 2019 (mais 1,1 milhão de hectares).

Principais produtos da safra recorde

A estimativa é de recorde na produção de soja e na safra de algodão, com aumento de 8,7% para a soja, com 123,3 milhões de toneladas, e de 1,6% para o algodão herbáceo (em caroço), com 7 milhões de toneladas.

O arroz, o milho e a soja são os três principais produtos, que, somados, representaram 93,2% da estimativa da produção e responderam por 87,2% da área a ser colhida. Em relação ao ano anterior, houve acréscimo de 1,3% na área do milho, de 2,4% na área da soja, de 5,8% para a área do algodão herbáceo e queda de 2,5% na área de arroz.

É esperada uma queda de 4,4% para o milho, com produção total de produção de 96,2 milhões de toneladas (27 milhões de toneladas de milho na primeira safra e 69,1 milhões de toneladas na segunda).

Mato Grosso lidera como maior produtor nacional de grãos, com participação de 27,1%, seguido pelo Paraná (15,8%), Rio Grande do Sul (14,2%), Goiás (9,9%), Mato Grosso do Sul (7,9%) e Minas Gerais (6%), que, somados, representaram 80,9% do total nacional. Com relação à participação das regiões brasileiras, o Centro-Oeste tem 45,3%; o Sul, 32,6%; o Sudeste, 9,8%; o Nordeste, 8,2%; e o Norte, 4,1%.

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