Economia

IBGE: desemprego cai em BH mas sobe no Rio em maio

Em Porto Alegre ocorreu estabilidade na taxa de desocupação, na mesma base de comparação

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.566,70 em maio (Daniela de Lamare)

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.566,70 em maio (Daniela de Lamare)

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Da Redação

Publicado em 22 de junho de 2011 às 10h24.

Rio de Janeiro - A taxa de desemprego registrou variação significativa em maio em duas regiões metropolitanas. Em Belo Horizonte, a taxa de desocupação saiu de 5,3% em abril para 4,7% em maio. Em movimento contrário, o desemprego aumentou no Rio de Janeiro, passando de 4,8% para 5,4% no mesmo período. Os dados foram divulgados hoje pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Em relação a maio de 2010, foram registradas quedas no desemprego em Recife (2,9 pontos percentuais), Salvador (1,5 ponto porcentual), Belo Horizonte (1,1 ponto porcentual), Rio de Janeiro (0,9 ponto porcentual) e São Paulo (1,1 ponto porcentual). Em Porto Alegre ocorreu estabilidade na taxa de desocupação, na mesma base de comparação.

Índice geral

Considerando as seis regiões metropolitanas de forma conjunta, a taxa de desemprego apurada pelo IBGE ficou estável em maio, em 6,4% - a mesma variação apurada em abril. O rendimento médio real (descontada a inflação) dos trabalhadores brasileiros registrou variação positiva de 1,1% em maio ante abril. Na comparação com maio do ano passado, o aumento foi de 4,0%.

Já a massa de rendimento real habitual dos trabalhadores foi de R$ 35,5 bilhões em maio, um valor 1,6% acima do registrado em abril e 6,6% maior que o de maio de 2010. A massa de rendimento real efetivo dos ocupados, de R$ 35,3 bilhões, subiu 1,5% em abril ante março e 6,9% na comparação com abril do ano passado. Este dado sempre se refere ao mês anterior ao da divulgação da PME.

O rendimento médio real habitual dos trabalhadores ocupados no País foi de R$ 1.566,70 em maio, o valor mais alto para o mês desde 2002. A alta foi de 1,1% na comparação com abril e de 4,0% ante maio do ano passado.

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