Economia

IBGE apura deflação em 4 grupos no IPCA-15 de agosto

As famílias gastaram menos com alimentação e bebidas, vestuário, comunicação e despesas pessoais


	Prédios: houve aumento de preços nos grupos habitação, artigos de residência, transportes, saúde e cuidados pessoais e educação
 (Germano Lüders/EXAME/Exame)

Prédios: houve aumento de preços nos grupos habitação, artigos de residência, transportes, saúde e cuidados pessoais e educação (Germano Lüders/EXAME/Exame)

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Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2014 às 11h11.

Rio - Quatro dos nove grupos investigados no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registraram deflação em agosto, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As famílias gastaram menos com alimentação e bebidas (de -0,03% em julho para -0,32% em agosto), vestuário (de 0% para -0,18%), comunicação (-0,10% para -0,84%) e despesas pessoais (de 1,74% para -0,67%).

Na direção oposta, houve aumento de preços nos grupos habitação (de 0,48% em julho para 1,44% em agosto), artigos de residência (de 0,66% para 0,41%), transportes (de -0,85% para 0,20%), saúde e cuidados pessoais (de 0,52% para 0,55%) e educação (de -0,07% para 0,42%).

Passada a Copa do Mundo, as diárias de hotéis voltaram a ficar mais baratas. Os preços baixaram 23,54% no IPCA-15 de agosto, segundo o IBGE. O item exerceu o principal impacto para baixo na inflação do mês, uma contribuição de -0,13 ponto porcentual para a taxa de 0,14% do IPCA-15 no período.

Como resultado, o grupo despesas pessoais passou de alta de 1,74% em julho para recuo de 0,67% em agosto.

A deflação no grupo só não foi maior porque os gastos com empregados domésticos aumentaram 1,28%, o segundo item de maior pressão para a inflação do mês, uma contribuição positiva de 0,05 ponto porcentual.

Já o terceiro maior impacto para cima no IPCA-15 de agosto foi das passagens aéreas, que subiram 10,27%, o equivalente a 0,04 ponto porcentual.

O item exerceu ainda a maior pressão sobre os gastos com o grupo transportes, que saíram de queda de 0,85% em julho para aumento de 0,20% em agosto.

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